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'Fiquei aterrorizada por ele', diz atriz que vive mãe de Charlie Sheen

G1

A atriz Holland Taylor, que vive Evelyn, a mãe de Charlie e Alan na série “Two and a half men”, não dá nenhum pretexto para o fato de nunca ter sossegado, casado e tido filhos. Aos 68 anos, a vencedora do Emmy e atual estrela do espetáculo “Ann” simplesmente nunca teve tempo para isso. “Sempre achei que, a esta altura, estaria casada. Mas talvez eu não esteja pronta”, diz, soando um pouco como sua personagem na comédia da TV. “Talvez eu nunca esteja”.

A carreira de Taylor deslanchou quando ela tinha 30 e poucos anos, e, desde então, ela se divide entre os palcos, telas da TV e cinema. Ter uma família simplesmente não estava no roteiro. “Sou muito, muito feliz. Nunca fui do tipo para casar”.

O atual amor de Taylor é "Ann," espetáculo baseado na vida da espirituosa ex-governadora do Texas Ann Richards. atriz concebeu a peça há quase seis anos e desde então vem pesquisando e escrevendo o roteiro. Holland disse que a ideia de levar a história de Ann para o palco "veio de repente". "Eu estava, literalmente, dirigindo para meu trabalho no meu programa de televisão e certo dia tive que parar no acostamento da estrada", lembra.

Mas, entre as apresentações, ela continua em seu papel na série "Two and a half men." A atriz se diz contente que o ex-protagonista do programa, Charlie Sheen, tenha seguido em frente após sua demissão e série de polêmicas vividas por ele no início do ano, quando Sheen, logo após deixar a reabilitação, deu início a uma série de ataques públicos aos produtores da série. Acabou fora do programa.

“Foi doloroso para mim vê-lo sofrer. Ele fez algo muito, muito perigoso para começo de conversa, obviamente abusar das drogas daquela maneira é muito perigoso. Mas parar abruptamente é muito perigoso também”, afirmou.

"E ele passou por algo muito surpreendente em público. Fiquei aterrorizada por ele. Acho que todo mundo ficou. Mas ele sobreviveu a tudo, e acho que era o que todos queriam”.

Taylor diz que ver os desvarios diários de Sheen foi “muito assustador”. “Houve dias em que, quando eu abria o jornal, tinha realmente muito medo de que algo terrível acontecesse de verdade”, diz. “Estou feliz que ele tenha escapado”.

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