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Notícias / Ciência & Saúde

Avastin não obtém bons resultados contra câncer de ovário

G1

A edição desta quinta-feira (29) da revista científica “New England Journal of Medicine” mostra que o bevacizumabe – conhecido comercialmente como avastin – não é eficaz no combate ao câncer de ovário.

Na última semana, a Europa havia autorizado seu uso para essa doença. Com a publicação dos novos estudos, a mesma aprovação não vai acontecer nos Estados Unidos. A própria Roche, produtora da substância, desistiu de entrar com o pedido.

Em novembro, o FDA, autoridade sanitária norte-americana, retirou a aprovação do avastin para o tratamento do câncer de mama. O uso do medicamento não é proibido, mas as seguradoras de saúde não têm obrigação de pagar remédios que não são aprovados.

O medicamento pode ser usado contra cânceres colorretais, de pulmão, de rim e de cérebro.

A revista científica trazia dois estudos diferentes que buscavam saber se o avastin é útil contra o câncer de ovário: um norte-americano, com cerca de 1,9 mil pacientes, e outro inglês, com mais de 1,5 mil pacientes.

Segundo Gary Lyman, pesquisador da Universidade Duke e do FDA, “a situação é muito similar” aos resultados do câncer de mama, e a aprovação é improvável, a menos que novos testes mostrem benefícios para os pacientes.
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