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Notícias / Cidades

Advogado do Grupo Estrela critica atuação da Fazendária

Da Redação - Julia Munhoz

O advogado de defesa do Grupo Estrela Móveis, Paulo Lacerda, autor do mandado de segurança deferido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que garantiu a devolução dos materiais apreendidos na sede da empresa em Jataí (GO) pela Delegacia Fazendária, afirmou, durante entrevista ao Olhar Direto, que os equipamentos estavam lacrados e não havia como a Polícia Civil relacionar os empresários com qualquer grupo terrorista.

“Eu fui lá retirar os equipamentos apreendidos. Estava tudo lacrado e o próprio delegado mandou tirar foto dos lacres, que seriam abertos no dia 10 de janeiro. Onde eles (PJC) viram esse vídeo se estava tudo lacrado?”, questionou o advogado.

Segundo Lacerda, as informações divulgadas por fontes vinculadas a Polícia Civil tem como objetivo denegrir a imagem do Grupo Estrela Móveis, que atualmente possui 115 lojas no Brasil, sendo que só em Mato Grosso são 18 unidades.

Paulo Lacerda criticou ainda a forma como a Delegacia Fazendária teria cumprido os mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da Vara Especializada contra o Crime Organizado, à Ordem Tributária e Econômica e à Administração Pública e Crimes de Lavagem de Dinheiro, José de Arimatéia, de Cuiabá, na sede do Grupo.

Para o advogado, a Polícia Civil mato-grossense ‘ignorou totalmente’ as autoridades do Estado vizinho. “Com que direito a delegacia de Mato Grosso tem que ir até Goiás. Lá também tem Delegacia Fazendária”, argumentou.

No dia 28 deste mês o desembargador João Ferreira Filho do TJMT proferiu liminar favorável ao Grupo, para que todos os documentos e computadores apreendidos na sede, em Jataí, durante a Operação Constelação, deflagrada no início de dezembro, fossem devolvidos aos empresários. O grupo, segundo fontes da polícia, é acusado de sonegação fiscal e estaria envolvido, inclusive, com facções terroristas.

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