A capital federal encerra o ano de 2011 com dois crimes bárbaros contra crianças. Na última semana a população acompanhou o drama da família de Beatriz Silva do Nascimento, de nove anos, que estava desaparecida desde o dia de Natal.

As imagens das câmeras do circuito de segurança da padaria onde Beatriz tinha ido comprar um pão mostravam que ela havia deixado o local na companhia de um homem. Na quinta-feira (29) o homem que aparecia nas imagens foi preso, confessou ter estuprado e matado Beatriz, e levou a polícia até a mata onde tinha escondido o corpo.

Os brasilienses mal tinham entendido o que havia acontecido com Beatriz quando outro crime bárbaro veio à tona. Na manhã de sexta-feira (30), a polícia prendeu um padre indiciado pelo abuso sexual de seis crianças, sendo cinco irmãos. O padre nega os crimes, mas para a polícia, as provas colhidas até agora não deixam dúvidas sobre o crime.

Os crimes

O pedreiro Francisco Damião Leal da Silva, que confessou ter estuprado e matado Beatriz, usou a própria blusa para enforcar a menina. Para atraí-la até o local do crime ele ofereceu balas, refrigerante e um pudim.

Já o padre Evangelista Moisés de Figueiredo, pároco da Igreja São Francisco de Assis, em São Sebastião, atraía suas vítimas a sua casa com a promessa de dar dinheiro para as crianças ou ajudar nas tarefas escolares. Como era de extrema confiança dos pais das crianças, não levantou suspeitas. De acordo com a polícia, Evangelista abusou dos cinco irmãos e de uma vizinha da família por mais de um ano.

Os abusos aconteciam inclusive na casa das vítimas. A polícia chegou ao acusado pela denúncia de uma das meninas.