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Notícias / Ciência & Saúde

Bióloga dá dicas para eliminar o caramujo africano

Da Assessoria/ SMS

Comum nesta época do ano o caramujo africano pode colocar em risco a saúde das pessoas, a praga urbana se prolifera com facilidade e deixa em alerta a Secretaria Municipal de Saúde de Diamantino (SMS).

A bióloga Michelle Nobile informou que a forma ideal para conter o molusco é queimá-lo, e logo após enterrar a carapaça para que não acumule água e vire criadouro do mosquito da dengue, o manuseio deve ser feito sempre utilizando luvas.

Os caramujos recolhidos também podem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.

Segundo a bióloga não é recomendado jogar sal, pois a secreção que fica no chão pode causar doença -- caso o crustáceo esteja contaminado por microorganismos pode afetar o sistema nervoso central do homem, causando cegueira e meningite. O contato com o caramujo também pode provocar problemas intestinais graves.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que em caso de proliferações pode entrar em contato com a SMS que vai até o local aplicar iscas que atraem e matam os caramujos.

>> Curiosidade

O caramujo africano foi trazido para o Brasil de forma ilegal na década de 80 por produtores rurais. Eles buscavam uma alternativa mais rentável para substituir o escargot, um molusco apreciado na França como uma iguaria gastronômica. O negócio não deu certo e os caramujos acabaram abandonados. Diferente do verdadeiro escargot, que é bem menor e tem a concha quase redonda, o caramujo africano é estranho e chega a ser repulsivo. Ele é grande e escuro e quando adulto pode medir 15 centímetros de comprimento e pesar 200 gramas.
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