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'Não tentei reagir', diz vítima de sequestro-relâmpago em SP

G1

A vítima do sequestro-relâmpago que acabou em perseguição na Via Anhaguera e em acidente na Marginal Tietê na manhã testa quarta-feira (4), em São Paulo, afirmou que não teve reação à abordagem dos criminosos. “Não tentei reagir. O homem estava com uma arma do meu lado”, disse Bruno Righe, de 29 anos. Ele foi libertado pela Polícia Militar após o acidente. Três suspeitos foram detidos.

De acordo com Righe, ele estava chegando de carro na empresa em que trabalha na Vila Anastácio, na Zona Oeste de São Paulo, por volta das 8h30 quando foi abordado pelo trio. Um dos homens, que estava armado, o obrigou a entrar no banco de trás com ele, enquanto os outros criminosos entraram nas portas dianteiras.

Segundo o vendedor, o trio pegou seu computador portátil, sua carteira, junto com dinheiro e cartões de crédito, e lhe pediu suas senhas de bancos. O carro, um Fiat Stilo preto, seguiu então para um condomínio residencial em Pirituba, onde Righe afirma que um dos homens saltou e entregou os objetos roubados para uma pessoa dentro de um carro. “Aí começaram a rodar pela cidade e foram até a Anhanguera. Na hora que estavam fazendo um retorno, viram a Polícia Rodoviária e tentaram desviar para não passar por um bloqueio. Os policiais perceberam e iniciaram a perseguição”, contou.

A perseguição seguiu do km 25 da Anhanguera até a Marginal Tietê. De acordo com o vendedor, na marginal, o veículo atingiu outros carros, arrancando retrovisores. Uma batida mais forte fez o veículo parar e a polícia se aproximou. “Eles [criminosos] tentaram correr, um deles jogou a arma no rio. Mas eu não vi nada direito, pois estava atordoado por causa da batida”, disse.

Righe teve um ferimento acima do olho esquerdo durante a colisão. Ele foi libertado pela polícia e os três suspeitos, detidos e encaminhados ao 91º Distrito Policial, do Ceagesp. Segundo a Polícia Militar, um outro veículo roubado que era usado pelo trio antes de abordar o vendedor foi localizado na Vila Anastácio. Até as 13h desta quarta, os pertences de Righe que foram roubados não haviam sido recuperados.
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