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Presidente garante espinha dorsal em 2012 e nega reforços bombásticos

Globo Esporte

Atual campeão paulista e da Libertadores, o Santos até aqui só acertou para 2012 com o lateral-direito Jonas, que defendeu o Coritiba no último Brasileirão. A diretoria garante que vai reforçar mais o elenco do técnico Muricy Ramalho, mas sem exageros.

A política que visa evitar loucuras continua vigente, assim como a ideia de manter o elenco vitorioso de 2011, ao contrário do que ocorreu depois da conquista da América, quando alguns atletas foram negociados, como Alan Patrick, Alex Sandro e Danilo - este só vai se apresentar ao Porto (POR) agora, se o clube pagar o que deve ao Peixe.

- Comprar em baciada e vender em fim de feira não é nossa política. Claro que existem saídas de jogadores e reposições necessárias, como as nossas duas laterais. O que não se pode é perder a espinha dorsal do time, e esperar que uma nova equipe seja montada todo ano. Aqui no Brasil, nós perdemos a identidade do jogo coletivo - explicou o presidente santista.

Para a lateral esquerda, a diretoria do Santos tentou Kleber, do Internacional, que teve uma boa passagem pela Vila Belmiro há cinco anos. Porém, o alto salário pedido pelo jogador travou o negócio. Este, aliás, tem sido o principal problema encontrado nesta janela de transferência pelos dirigentes. O sucesso de 2011 inflacionou o mercado de negócios do Peixe.

- O salário que ele (Kleber) pediu foi muito alto. Ele tem totais condições de jogar outra vez no Santos, mas não posso dar o passo maior que a perna. Não podemos voltar naquele tempo em que os clubes ficavam devendo para jogadores - contou Luis Alvaro, que emendou:

- Contratações bombásticas o Santos não terá. Como ocorreu com o Robinho, só quando há uma sustentação econômica de fora. As condições naquela época eram favoráveis, o atleta precisava voltar para readquirir confiança, e conseguimos bons parceiros para isso.

Durante sua primeira entrevista coletiva deste ano, o presidente do Santos foi questionado sobre inúmeros jogadores que poderiam reforçar a equipe em 2012.

Cleiton Xavier, meia do Metalist, da Ucrânia
- Sou fã do futebol dele, é um jogador que marca muitos gols, tem precisão no chute, mas não estamos conversando. Sonhei com ele no Santos há alguns anos, quando ele ainda estava no Figueirense, mas ele preferiu o Palmeiras. Não existe nenhuma conversa com ele em andamento, acho incompatível para a realidade atual do Santos. Não queremos aumentar o apetite do clube de lá.

Maxwell, lateral-esquerdo do Barcelona
- Não tenho nenhuma informação sobre ele, ainda mais porque ele deve receber um salário muito alto. E outra, se for pra trazer jogador do Barcelona, tem de trazer os 11 titulares, porque a gente sabe que lá o forte é o conjunto, uma estrela só não brilha. A gente está cansado de ver que o Messi não rende a mesma coisa quando está na seleção argentina, o que prova a força do conjunto deles.

Pablo Mouche, atacante argentino do Boca Juniors (ARG)
- Soube que ele disse que gostaria de jogar no Santos, com Neymar. Fiquei feliz com a declaração dele, claro, mas não tenho informações sobre o jogador e confesso que não o conheço, quem define isso é a comissão técnica.
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