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Notícias / Ciência & Saúde

Britânica pratica 'pole dancing' após receber transplante duplo de pulmão

G1

Uma britânica de 22 anos esteve à beira da morte, passou por um transplante duplo de pulmões e sobreviveu para, atualmente, trabalhar como dançarina de "pole dancing". Kirstie Tancook é portadora de fibrose cística, uma doença que compromete o sistema respiratório e digestivo, enchendo de muco espesso as vias áereas e dificultando a respiração. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

A jovem foi levada às pressas para o hospital em junho de 2011, dias antes de seu casamento com o noivo Stuart Tancook. Na ocasião, ela chegou a parar de respirar. Os médicos decidiram conduzir a troca dos órgãos de Kirstie e salvaram a vida da moradora da cidade de Honiton, no sul da Inglaterra.

Durante o casório, Kirstie estava sob efeito de um coquetel de medicamentos, mas conseguiu fazer a caminhada rumo ao altar. Após a cerimônia, ela passou a maior parte do dia em uma cadeira de rodas.

Seis meses após a cirurgia, Kirstie afirma que consegue realizar atividades que não eram possíveis de serem feitas antes. Ela chegou até a se despedir das aulas de "pole dancing", desesperançosa em conseguir retornar à atividade.

Diagnosticada desde o nascimento com a doença, Kirstie começou a dançar nas barras metálicas em 2007 para se exercitar e tentar manter a saúde e a boa forma física. Só no Reino Unido, a fibrose cística afeta 8,5 mil crianças e jovens. O problema é provocado pela alteração de um único gene, é hereditária e não tem cura.

Testes para diagnóstico da doença são comuns em recém-nascidos. Os mais comuns são os do pezinho e do suor, mas é possível fazer uma análise genética para saber se o bebê tem ou não o problema.
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