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Defesa Civil de Italva teme propagação de doenças

R7

A Defesa Civil de Italva, no norte do Rio de Janeiro, pede doações de kits de limpeza e ajuda no atendimento médico para evitar propagação de doenças, como leptospirose e diarreia, entre vítimas das chuvas deste início de ano. Cerca de 6.000 pessoas foram atingidas de alguma maneira pelo temporal - quase metade da população -, 150 desabrigados e 620 desalojados. A expectativa é que até o final do dia esses números cresçam.

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Italva está sem o pronto socorro, que foi alagado. A equipe médica trabalha do ambulatório, mas não tem todo o material necessário. O ideal seria que pelo menos ambulâncias de UTI (Unidade de tratamento Intensivo) fossem encaminhadas para o município para diminuir o risco de morte por falta de tratamento adequado.

Embora tenha recebido as vacinas, a Defesa Civil alerta que ainda é preciso distribuir kits de limpeza nos abrigos para reduzir o risco de doenças. Há ratos e vetores de doenças pelas ruas.

O abastecimento de água pela Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto) é outro problema, pois não será suficiente para toda a cidade. A bomba d’água está localizada próxima ao rio que transbordou.

A Defesa Civil Municipal também informou que recebeu apenas 60 colchonetes, quantidade insuficiente para ajudar os mais de quase 800 desabrigados e desalojados. As doações podem ser encaminhadas diretamente para o órgão.

Cidade em alerta máximo para enchentes

Choveu cerca de 100 mm na noite de sábado (7) e madrugada de domingo (8), ou seja, a média de um mês. O Rio Muriaé que tinha baixado de 5,30 m para 4,20 m, voltou a subir e estava com 5,15 m por volta de 5h30 deste domingo. Ainda segundo a Defesa Civil, o volume tende a aumentar na cidade, pois receberá água de Laje do Muriaé e Itaperuna, que também sofreram com temporais neste fim de semana.

Italva, Itaperuna e Laje do Muriaé estão em alerta para deslizamentos. Esses municípios e Cardoso Moreira estão emalerta máximo para enchentes, segundo o Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

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