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Notícias / Ciência & Saúde

Prefeitura de Rondonópolis propõe novos salários para os médicos

Da Assessoria

O secretário de Saúde do Município, Valdecir Feltrin, se reuniu nesta quarta-feira (11) com médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu e gerentes da pasta para entregar a categoria duas propostas de adequação salarial. A primeira foi apresentada com o teto mensal para cargos comissionados, atualmente em R$ 6,2 mil. A outra é um pagamento por plantão. No segundo caso, seria instituído um agregado de valores em R$ 720, mesmo valor que a atual gestão paga aos plantonistas pelo atendimento de 12 horas seguidas. Nesse pacote seria dado um acréscimo em produtividade, o que elevaria os plantões para R$ 820.

A prefeitura pretende ficar com 12 médicos ‘fixos’, além de um responsável para cobrir férias. Para cada profissional que cumprir a média de 10 plantões, que a categoria estipula como o esperado, o salário de R$ 8,4 mil é a realidade máxima proposta pelo município, que ultrapassa o que é pago na capital do estado, Cuiabá. Descontado o imposto de renda, o médico plantonista pode receber até R$ 7.685. Já no caso dos comissionados, o desconto deixa o vencimento em R$ 5.670. Para o secretário Feltrin é o mais justo e possível projeto que se pode apresentar.

“Precisamos de uma resposta rápida. É o melhor que podemos fazer por eles. Agora necessitamos de um retorno veloz para podermos criar a lei e concretizar logo isso”, frisou. O secretário fez questão de ressaltar aos dois médicos que a Nova Central de Atendimento de Urgência deve entrar brevemente em processo licitatório. Em relação às ambulâncias, Feltrin garante que três viaturas estão em fase final de conserto e que dois radioperadores devem entrar semana que vem na equipe. Quanto a estrutura do prédio, o secretário assegura a compra de aparelhos de ar-condicionados e a pintura dos alojamentos dos plantonistas.

Os profissionais da comissão de negociação dos médicos do Samu prometeram levar os projetos apresentados aos demais servidores. Eles esperam já nesta quinta-feira (12) discutir a situação com o grupo. Para o médico Fernando Augusto Borges de Oliveira, o entendimento e a resposta têm de ser analisada caso a caso para a satisfação geral. “Só a minha opinião não basta e sim a do grupo. Temos que estudar a opinião de cada um para encontrarmos o melhor caminho”, disse.
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