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Klabin prevê novo ciclo de expansão a partir de 2015
AE
A fabricante de papel Klabin trabalha com a perspectiva de um novo ciclo de expansão de seus negócios a partir de 2015. Segundo consta no balanço do primeiro trimestre de 2009 divulgado hoje, o plano de crescimento prevê a implantação de uma fábrica de celulose com capacidade de 1,3 milhão de toneladas, prevista para entrar em operação a partir de 2015.
Além desse investimento, os planos também incluem a instalação de uma nova máquina de papel cartão na unidade de Monte Alegre (PR), adicionando uma capacidade de 400 mil toneladas por ano. Outro projeto em avaliação é a elevação dos investimentos, com recursos de terceiros, visando o aumento da área plantada da companhia. "Para o longo prazo, a Klabin continua confiante na sua vocação de crescimento", afirmou no balanço da empresa.
No curto prazo, porém, o que se observa é uma desaceleração dos investimentos. No primeiro trimestre de 2009, a Klabin investiu R$ 83 milhões, queda de 56,3%. Desse volume, R$ 42 milhões foram aplicados na unidade florestal, sendo que grande parte na complementação dos novos sistemas mecanizados de colheita. A área de papéis recebeu apenas R$ 27 milhões, muito abaixo dos R$ 115 milhões destinados nos três primeiros meses de 2008. Para este ano, a meta da Klabin é investir R$ 300 milhões.
Segundo a Klabin, a retração dos investimentos visa preservar o caixa e as aplicações financeiras, com vistas a garantir uma rígida disciplina financeira neste momento de crise econômica mundial. "Para tal, os investimentos previstos para 2009 serão inferiores à depreciação anual", informou a companhia, sem divulgar valores. Além disso, a empresa se concentrará na redução do endividamento líquido e no aumento da geração de caixa nos próximos dois a três anos para fazer frente ao cenário adverso. Hoje, a dívida total da empresa soma R$ 5,3 bilhões e o caixa, R$ 1,6 bilhão.
Para cumprir esses objetivos, a Klabin está adotando medidas de retração dos custos fixos e variáveis, como a redução do plantio florestal com recursos próprios, a diminuição das compras de madeira de terceiros, a suspensão temporária da fábrica de papel reciclado de Ponte Nova (MG) e férias coletivas nas outras unidades de papel reciclado, a renegociação de contratos, a antecipação de paradas para manutenção, entre outras ações.
Resultado
A Klabin registrou lucro líquido de R$ 29 milhões no primeiro trimestre de 2009, uma queda de 58% sobre os R$ 69 milhões de igual período de 2008. A receita líquida totalizou R$ 722 milhões, com queda de 3%, e o Ebitda foi de R$ 180 milhões, com queda de 6%. A margem Ebitda passou de 26% para 25%. A dívida líquida aumentou 64%, para R$ 3,756 bilhões.
Além desse investimento, os planos também incluem a instalação de uma nova máquina de papel cartão na unidade de Monte Alegre (PR), adicionando uma capacidade de 400 mil toneladas por ano. Outro projeto em avaliação é a elevação dos investimentos, com recursos de terceiros, visando o aumento da área plantada da companhia. "Para o longo prazo, a Klabin continua confiante na sua vocação de crescimento", afirmou no balanço da empresa.
No curto prazo, porém, o que se observa é uma desaceleração dos investimentos. No primeiro trimestre de 2009, a Klabin investiu R$ 83 milhões, queda de 56,3%. Desse volume, R$ 42 milhões foram aplicados na unidade florestal, sendo que grande parte na complementação dos novos sistemas mecanizados de colheita. A área de papéis recebeu apenas R$ 27 milhões, muito abaixo dos R$ 115 milhões destinados nos três primeiros meses de 2008. Para este ano, a meta da Klabin é investir R$ 300 milhões.
Segundo a Klabin, a retração dos investimentos visa preservar o caixa e as aplicações financeiras, com vistas a garantir uma rígida disciplina financeira neste momento de crise econômica mundial. "Para tal, os investimentos previstos para 2009 serão inferiores à depreciação anual", informou a companhia, sem divulgar valores. Além disso, a empresa se concentrará na redução do endividamento líquido e no aumento da geração de caixa nos próximos dois a três anos para fazer frente ao cenário adverso. Hoje, a dívida total da empresa soma R$ 5,3 bilhões e o caixa, R$ 1,6 bilhão.
Para cumprir esses objetivos, a Klabin está adotando medidas de retração dos custos fixos e variáveis, como a redução do plantio florestal com recursos próprios, a diminuição das compras de madeira de terceiros, a suspensão temporária da fábrica de papel reciclado de Ponte Nova (MG) e férias coletivas nas outras unidades de papel reciclado, a renegociação de contratos, a antecipação de paradas para manutenção, entre outras ações.
Resultado
A Klabin registrou lucro líquido de R$ 29 milhões no primeiro trimestre de 2009, uma queda de 58% sobre os R$ 69 milhões de igual período de 2008. A receita líquida totalizou R$ 722 milhões, com queda de 3%, e o Ebitda foi de R$ 180 milhões, com queda de 6%. A margem Ebitda passou de 26% para 25%. A dívida líquida aumentou 64%, para R$ 3,756 bilhões.