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Cultura inicia preparativos para os festivais de Cururu e Siriri

Da Redação / Com Assessoria

O secretário municipal de Cultura da Capital, Mario Olimpio, informou hoje (06) que a Pasta sob seu comando já iniciou os trabalhos de preparação dos festivais de Cururu e Siriri, que acontecem nos dias 28, 29 e 30 de agosto. “Antes disso, vamos realizar o Festival de Rasqueado, agora em junho. Esse festival terá lugar em frente do Museu do Rio, espaço denominado ‘Liu Arruda’. Falta somente ajustar alguns detalhes”.

Já nos Festival de Siriri, segundo Olimpio, haverá um seminário preparatório nesta sexta-feira (08-05) e sábado (09-05), no Museu do Rio. “É o começo dos preparativos do Grupo Siriri. A idéia é mapear os grupos participantes. Até agora, confirmaram presença neste evento pelo menos 18 municípios do Vale do Rio Cuiabá, mais Cáceres, Nova Mutum, Barra do Garças, Diamantino e Tangará, denominados de ‘território Cururu e Siriri’.

Conforme Olimpio, a participação maciça desses municípios transcende o conceito de divisão geográfica, “e passa a valer então o da divisão simbólica”. Ele ainda ponderou que, preservar as tradições, com suas complexidades simbólicas, é interessante sob todos os pontos de vista: “Não apenas no que se relaciona à valorização do conceito embrionário de determinada época à modernização célere e tecnológica imposta pelos novos tempos, quando às vezes caem por terra diversas modalidades de cultura, notadamente as mais preciosas. O que é uma lástima”.

Para o secretário, o Cururu e Siriri (grupos folclóricos compostos por homens/mulheres) se integram à roupagem cultural de um povo que se imortaliza na alegria das cantorias e danças: “Na realidade, manter vivas nossas tradições é cultuar tesouros imortais. Poder-se-ia dizer que também vivenciamos o ontem com a sabedoria de que foi importante para se consolidar vários avanços presentes e com afirmativas concretas no futuro. Também passamos a conhecer mais a nós mesmos, de certa forma, pelos gestos extremados de simplicidade e a própria cantoria ritmada dos grupos Cururu e Siriri. É o canto da alma em sua essência arrojada de puro desprendimento”.
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