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Uso de telas em palmeiras garante proteção da fauna e flora, diz Semmas

G1

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) informou, em nota enviada neste sábado (28), que a recomendação de uso de redes de proteção em palmeiras imperiais plantadas no jardim de entrada do Condomínio Residencial Ephygênio Salles, Zona Centro-Sul de Manaus, obedecem a parâmetros técnicos legais e preventivos de proteção à Flora e Fauna local, previstos no artigo 29, da Lei nº 9.605, de 12/02/1998.

De acordo com a Semmas, o uso da redes tem o objetivo de impedir o processo de desgaste das árvores e a preservação da espécie de aves que usam as palmeiras como dormitório. Segundo a secretaria, "o desgaste das árvores acentua-se devido ao peso das aves nas folhas e copas, a ação de movimentação, utilizando o bico, e principalmente a ação corrosiva das fezes dos pássaros".

Segundo a Semmas, a medida teve a aprovação do analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Robson Esteves Czaban, por se tratar de uma medida provisória, que não trará efeitos à cadeia alimentar e nem à presença de aves naquela rota imigratória.

"A medida teve a aprovação do próprio analista ambiental por se tratar de uma medida momentânea, que não traria qualquer efeito sobre a cadeia alimentar nem à presença das aves naquela rota migratória, uma vez que existem outros espécimes arbóreos que podem ser utilizados pelas mesmas, sem o risco de desgaste", explicou a nota.

A Semmas informou que no período de aproximadamente um mês será realizada a retirada das telas para verificar se as aves retornam ou se já estariam utilizando outros locais como dormitório.
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