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Após superar 52 mil pontos, Bovespa perde força, mas fecha com alta de 1,64%

G1

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a subir nesta quarta-feira (6) - dia em que rompeu a barreira dos 52 mil pontos durante o pregão, o que não acontecia desde setembro.

Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa encerrou os negócios com valorização de 1,64%, aos 51.499 pontos.

O giro financeiro seguiu elevado, ultrapassando R$ 7,4 bilhões, o maior desde 19 de setembro de 2008 para dias sem vencimento de opção e índice.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 1,46%, para R$ 32,55; Vale PNA avançou 0,79%, a R$ 33,15; Itaú Unibanco PN perdeu 1,12%, para R$ 32,48; BM & FBovespa ON ganhou 1,81%, cotada a R$ 9,52; e Bradesco PN teve valorização de 1,40%, a R$ 29,51.

Olho no exterior

O mercado seguiu os passos das bolsas estrangeiras, onde sinais positivos vindos dos Estados Unidos puxaram a alta nos principais indicadores.


Nos EUA, Wall Street registrou mais um pregão instável, mas as compras prevaleceram. Os agentes lidaram com uma série de notícias relacionadas aos testes de estresse feitos nos bancos do país e dados sobre o mercado de trabalho.

O Dow Jones terminou o dia com alta de 1,21%, aos 8.512 pontos. O S & P 500 ganhou de 1,74%, marcando 919 pontos, e o Nasdaq Composite subiu 0,28%, para 1.759 pontos.

O humor oscila conforme saem notícias sobre os testes de estresse efetuados em 19 bancos dos EUA.

Os rumores mais recentes dão conta que American Express, JP Morgan e Bank of New York Mellon passaram nos testes e não precisaram levantar mais capital para poder enfrentar uma possível piora de cenário.

Até então, as notícias eram só negativas, apontando que o Bank of America precisaria de mais de US$ 30 bilhões em capital e que o Wells Fargo necessita de outros US$ 15 bilhões.

Os rumores sobre os possíveis resultados dos testes devem acabar amanhã, quando o governo deve mostrar os dados oficiais.
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