Da Redação/ Kelly Martins
O juiz da 3º Vara Especializada de Fazenda Pública de Cuiabá, Alberto Ferreira de Souza, negou o pedido de liminar em mandado de segurança, impetrado pelos advogados do vereador Ralf Leite que tentam a todo custo suspender o processo que ele responde por quebra de decoro parlamentar aberta pela Comissão de Ética da Câmara Municipal.
O pedido foi feito porque a defesa alega que há uma série de irregularidades no trabalho de investigação feita pela Câmara, logo após o escândalo sexual em que se envolveu o vereador, no dia seis de fevereiro, quando foi pego com um travesti de 17 anos, em Várzea Grande.
Entre os argumentos, o advogado Alfredo Gonzaga aponta que a investigação teria começado antes que o ato que regulamentou os trabalhos da Comissão fosse publicado, no dia 20 de fevereiro. O argumento faz parte da defesa escrita que foi encaminhada à Câmara na última semana e que pediu a nulidade do processo. No entanto, foi indeferida pelos membros da Comissão, que tem como presidente, vereador Éverton Pop, relator Domingos Sávio e Adevair Cabral.
Também destaca o fato da Casa de Leis não ter nenhum Código de Ética, levando os parlamentares à buscarem orientação na Constituição Federal.
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