O secretário estadual de Turismo e presidente do Comitê Pró-Copa Pantanal, Jorge, tenta de todas as formas fazer com que a capital mato-grossense seja uma das 12 sub-sedes, que serão escolhidas no próximo dia 30 de maio pela FIFA. No entanto, o setor turístico ainda carece de infraestrutura e necessita de mais investimentos.

Conforme o secretário, o objetivo é realizar diversas obras no decorrer deste ano para que o acesso a diversos pontos turísticos do Estado possa ser viabilizado. Além disso, a divulgação dos destinos turísticos também se mostra sem fomentação pelo Governo e Secretaria Estadual de Turismo (Sedtur).


Confira a entrevista com secretário Yuri Bastos:

OD – Qual a situação do setor turístico em mato Grosso

BASTOS - Estamos vivendo um momento especial e está em grande expansão. As informações e dados que trabalhamos se refere ao embarque e desembarque no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Isso não reflete apenas no segmento turístico mais estamos com um acréscimo de 30% por ano. Ainda assim estamos fazendo investimentos na questão da infraestrutura. Com mais Acesso às áreas, asfalto e atrativos para essas áreas turísticas. Obras realizadas como de Cuiabá a Barão de Melgaço, depois a Rondonópolis em um corredor turístico pantaneiro, ligando o sul do Estado a capital. O asfalto de Poconé a Porto Cercado, que é outra região turística. Já estamos licitando o asfalto em Nobres, que vai ligar a Rota das Águas, que é Chapada dos Guimarães, Manso e Bom Jardim. E ainda a estamos resolvendo a problemática fundiária que impede o desenvolvimento turístico na região. O Governo tem feito investimentos significativos. Conseguimos ainda a duplicação do orçamento da Sedtur.A grande problemática hoje é a falta de infraestrutura. Em Sapezal, póor exemplo, tem uma cachoeira bonita, mas não tem acesso. Da mesma forma em Aripuanã. Neste primeiro semestre conseguimos autorização do Incra para algumas outras e estamos licitando elas.

OD - Quanto a divulgação do setor, o que o Governo tem feito?

BASTOS – Não vamos colocar os acrros na frente dos bois. Eu só posso fazer propagando de um produto quando ele está na prateleira. Se fizermos uma divulgação forte a nível internacional e nacional sobre Mato Grosso, corremos o risco de não retribuir a expectativa desses turistas. Ainda falta infraestrutura e tem etapas a serem cumpridas. Estampos resolvendo o problema de Chapada e de Nobres, Araguaia, Juscimeire, Jaciara, Dom Aquino. Quando conseguimos, em um prazo de até três anos, aí vamos ter um investimento mais pesado. Mas em nível nacional colocamos o Estado em novela da Rede Globo. Depois, nos programas exibidos pela Record e outras emissoras. Não podemos inventar um produto novo e não poder vender.

OD – Apesar da rica beleza do Pantanal mato-grossense, ainda reflete muito a região que está no território de Mato Grosso do Sul e turistas se dirigindo para lá. Por quê?

BASTOS – Existem proporções. São Paulo é o maior emissor de turista do país e Campo Grande (MS) está bem mais próximo. Mais eu acho que disputamos com eles no mesmo nível. Porque temos mais atrarivo e não vejo dessa forma.

OD - E o turismo ecológico e rural?

Bastos – Turismo é uma ação que deve estar interligada com as demais ações do Estado. A partir do momento que se faz asfalto cria um novo corredor turístico, onde várias pessoas vão poder ter acesso.Estamos aproveitando as oportunidades

OD – Se a copa fosse hoje o que estaria faltando?

BASTOS – Tudo. Até então ainda não construímos muito.

OD - O que já foi feito para fortalecer a campanha da Pró-Copa no Estado?

BASTOS – A fase atual é de estruturação e planejamento. Vamos construir um estádio e já contratamos a empresa de consultoria Deloyd Touche para realizar o planejamento.