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Empresas brasileiras não abriram os olhos', diz piloto reserva da Lotus

Globo Esporte

O piloto de testes da Lotus Luiz Razia acredita que as empresas brasileiras podem investir mais no automobilismo, conseguindo alcançar mais países no mundo com a exposição das suas marcas ao redor do mundo. Para o piloto baiano, a Fórmula 1 tem capacidade de fazer uma companhia ser conhecida em todos os continentes.

- Eu acho que o Brasil tem muito mais potencial que a Europa. Mas a gente ainda precisa de uma engrenagem maior. O empresário brasileiro ainda nao abriu os olhos para o automobilismo. A Fórmula 1 atinge 187 países apenas pela TV. O numero de publicidade dentro de jornais e internet é gigantesco - afirmou Razia, em entrevista ao "Expresso do Esporte".

Na opinião do piloto, caso ele contasse com um grande apoio financeiro, teria sido titular da Lotus na temporada passada da Fórmula 1. Os dois carros da equipe ficaram com o finlandês Heikki Kovalainen e com o italiano Jarno Trulli.

Você precisa ser profissional. Foi muito imporante. Eu fiz um ótimo trabalho, mas não consegui a vaga de titular. Faltou um pouco de patrocinador.

Como no caso da Lotus, a credibilidade de uma grande empresa ajuda a trazer outros patrocinadores e, por isso, as equipes de Fórmula 1 procuram grandes marcas dispostas a investir na categoria.

- As equipes estão sempre atrás de um patrocinador forte e um nome forte. As equipes estão sempre observando isso, porque querem agregar valor. Se uma marca de valor acredita no projeto, outras empresas também vão acreditar.

Para a temporada 2012, a Lotus confirmou novamente Kovalainen e Trulli como seus pilotos titulares, apesar de a equipe não ter somado pontos em 2011.

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