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Notícias / Brasil

Expectativa socioeconômica do centro-oeste é a maior do país

De Brasília - Vinícius Tavares

A região Centro-Oeste se mostra como a mais confiante entre as cinco regiões do país em relação à situação socioeconômica brasileira. É o que aponta o Índice de Expectativa das Famílias (IEF), divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na última quinta-feira (09). A região alcançou um percentual de 84,8%. Em conseqüência disso, também é a maior responsável pelo aumento do índice geral. A que apresentou menor grau de otimismo foi a Região Norte, com 62,1%.

A décima oitava edição do Índice de Expectativa das Famílias (IEF) demonstrou um alto grau de otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do país. De acordo com o assessor técnico da presidência do Instituto, André Calixtre, o mês de janeiro atingiu a marca de 69%, alcançando a mais alta taxa já registrada pelo índice. Em dezembro de 2011 este número foi de 67,2%.

Quanto à expectativa das famílias sobre a situação econômica para os próximos 12 meses, o IEF aponta que neste primeiro mês do ano 64,9% das famílias acreditam que o Brasil passará por melhores momentos – um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao mês anterior (64,4%). A longo prazo esta confiança é relativamente menor: 62% estão otimistas com o desempenho da economia nos próximos cinco anos.

No que diz respeito ao endividamento, 57,1% das famílias consultadas afirmaram não ter dívidas, superando o índice do mês anterior que foi de 56,1%. Sobre o consumo de bens duráveis, 64,4% das famílias acreditam que agora é um bom momento para adquiri-los, enquanto 32% não consideram este um momento ideal.

O IEF é uma pesquisa estatística por amostragem realizada em 3.810 domicílios, em mais de 200 municípios. Abrangendo todas as unidades da Federação, com margem de erro de 5%, ele aborda temas como: situação econômica nacional; condição financeira passada e futura; decisões de consumo; endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas; mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento futuro de melhora profissional.
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