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Obama fará discurso ao mundo islâmico em visita ao Egito em junho

EFE

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará em junho, no Egito, o discurso que tinha prometido e no qual se dirigirá ao mundo islâmico e abordará as relações com os crentes muçulmanos, informou a Casa Branca.

O discurso tem como objetivo demonstrar "como podemos trabalhar juntos para garantir a paz e a segurança de nossos filhos neste país e no mundo muçulmano", afirmou em entrevista o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

O presidente americano irá ao Egito em 4 de junho para pronunciar o discurso, mas ainda não foi determinada a cidade na qual o evento ocorrerá, explicou Gibbs.

Após a estadia no país, Obama seguirá viagem no dia seguinte a Dresden, na Alemanha, uma cidade que ficou completamente destruída durante a Segunda Guerra Mundial, onde visitará o campo de concentração de Buchenwald.

Em 6 de junho, visitará a França, onde, na Normandia, lembrará o 65º aniversário do Dia D, o desembarque com o qual começou o fim da Segunda Guerra Mundial, anunciou Gibbs.

O discurso cumpre uma promessa de campanha do presidente americano, que tinha se comprometido a se dirigir ao mundo islâmico em uma capital muçulmana nos primeiros 100 dias de mandato.

A escolha de uma capital levou mais tempo que o esperado, segundo disseram fontes da Casa Branca.

O Egito acabou sendo o escolhido, apesar de no mundo muçulmano muitos considerarem que o regime do presidente Hosni Mubarak deixa muito a desejar quanto a respeito à democracia e aos direitos humanos.

Sobre isso, o porta-voz destacou que o "alcance do discurso, o desejo do presidente de falar é mais importante que onde aconteça o discurso ou quem é o líder do país onde será feito".

O porta-voz rejeitou taxativamente que o fato de Obama escolher o Egito para fazer o discurso signifique um respaldo da Casa Branca a Mubarak.

O presidente americano já tinha se dirigido ao mundo islâmico em discurso durante uma visita a Ancara, em abril, onde, em pronunciamento no Parlamento turco, afirmou que os Estados Unidos "não estão em guerra" com o Islã.
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