Um grupo de 12 engenheiros agrônomos do Sudão participou do Dia do Campo no município de Campo Verde (131 km de Cuiabá) e se surpreendeu com as novidades da sojicultura brasileira, em especial de Mato Grosso. Os africanos estão em treinamento técnico nas propriedades do Grupo Pinesso e resolveram assistir as palestras sobre agricultura de precisão, manejo da adubação em sistemas de produção, mercado de soja e outros grãos no evento promovido pela Fundação MT.

“Vocês fazem tudo com muita tecnologia aqui em Mato Grosso. Estamos apreendendo muito. E hoje, aqui nesse evento, pudemos adquirir conhecimentos valiosíssimos", comentou Mohamed Abdeen. Para Ala Eldin Yassin, a produção de soja, de milho e algodão de Mato Grosso é um grande exemplo para o mundo. “Temos muito que aprender com os produtores rurais e profissionais que trabalham muito bem nas terras deste estado”.

Dois palestrantes fizeram as apresentações em inglês para facilitar o entendimento dos sudaneses. Um participante do evento traduziu, voluntariamente, outras palestras para os agrônomos africanos. A assessoria de imprensa da Fundação MT informou ainda que o vídeo institucional da instituição foi exibido com legendas em inglês.
 
“Ficamos muito honrados e felizes com a recepção e com ajuda de todos do evento. Somos muito gratos por nos proporcionar a transferência de conhecimento na nossa língua”, declarou Mohamed Fatlewe.

A agricultura é a base econômica do Sudão, país situado no nordeste da África, com área agrícola de cerca de 45 milhões de hectares e mais de 40 milhões de habitantes. O ministério da agricultura do Sudão está incentivando o desenvolvimento de pesquisas para aumentar a produção de alimentos.

O solo sudanês é fértil por causa da proximidade com o Rio Nilo. Desde 2010 o Grupo Pinesso (que possui cerca de 100 mil hectares de lavouras de soja, milho e algodão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí) investe no plantio de soja e algodão no Sudão.