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Mãe de policial que morreu sequestrado diz que Farc entregarão corpo

EFE

Emperatriz de Guevara, mãe do major da Polícia colombiana Julián Guevara, morto em cativeiro, disse confiar em que, nas próximas duas semanas, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lhe devolverão o corpo do filho, "para fechar esta etapa" de sua vida.

"De repente, não seja esta semana ou este domingo, mas me informaram que no máximo em duas semanas me entregariam o corpo de Julián", disse ao jornal "El Tiempo".

Segundo Emperatriz de Guevara, essa informação foi entregue por uma pessoa de sua "inteira confiança", que não identificou.

Afirmou que "é algo confidencial, mas confiável" e que, por enquanto, não pode "aprofundar mais no tema".

Afirmou que quando receber o corpo do filho, ela e sua família "fecharão esta etapa (da vida)", pois o cadáver de Julián poderá estar no lugar que lhe corresponde, segundo seu sentido religioso.

Sobre a situação de outros sequestrados em poder das Farc, Emperatriz de Guevara, disse que pensa nas mães "que não sabem o que seus filhos estarão comendo".

Em 28 de março, o comando central das Farc, anunciou a devolução do corpo do major Julián Guevara "em data e lugar" que depois precisariam, "quando a situação de ordem pública permitir".

Julián Ernesto Guevara morreu em janeiro de 2006, enquanto estava em poder das Farc. Ele foi sequestrado em 1998 junto com outros 61 agentes durante um ataque guerrilheiro a uma estação policial em Mitú, capital do departamento de Vaupés, no qual 16 agentes morreram.

Com o anúncio da entrega do corpo de Guevara, as Farc condicionavam esse passo a que lhes devolvessem os corpos dos chefes guerrilheiros "Raúl Reyes" e "Ivan Ríos".
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