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Prefeitura de Rio Branco calcula prejuízo de R$ 12 milhões pela cheia

G1

Sob estado de emergência desde sexta-feira (16) devido às cheias do rio Acre e de seus afluentes, a capital Rio Branco teve até agora prejuízo de R$ 12, 4 milhões na produção agrária de 16 comunidades rurais, segundo estimativa divulgada pela prefeitura nesta terça-feira (21). Segundo a Secretaria de Comunicação, 12.440 pessoas estão desalojadas, 100 mil foram casas inundadas e 100 equipes de auxílio prestam assistência nas áreas críticas.

Segundo medição registrada nesta terça, o Rio Acre alcançou o nível de 17, 38 metros, mais de três metros acima do ponto de transbordamento. O nível máximo já registrado foi de 17,67 em 1997, provocando a pior cheia da história do estado.

Os municípios de Porto Acre, Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira estão entre aos mais atingidos. Cerca 1.500 homens trabalham para atenuar os efeitos das enchentes e para ajudar as famílias ilhadas. O governo federal também enviou ao estado equipes do Samu, Corpo de Bombeiros e da Força Nacional.

Prejuízos- O relatório parcial de avaliação de danos da Secretaria Municipal de Floresta e Agricultura (Safra) em parceira com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros divulgado nesta terça-feira mostra que as regiões ribeirinhas que mais perderam com as chuvas foram as de Moreno Maia e Liberdade.

Com a situação mais crítica do estado, a comunidade de Moreno Maia teve 100 famílias desalojadas, 300 hectares de mandioca, 110 de banana e 30 de frutas perdidos devido à cheia do rio Acre e do Riozinho do Rola. Segundo a Secretaria de Comunicação do Acre, 600 ribeirinhos foram afetados pelas cheias dos rios que afetam o estado nesta época do ano.

Para solicitar equipes de ajuda, os moradores de regiões atingidas devem discar 190 ou 193.

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