Celso Roth teve papel fundamental no empate entre Avaí e Atlético-MG, por 2 a 2, na primeira rodada do Brasileirão 2009. Na Ressacada, em Florianópolis, o Galo chegou a ficar em desvantagem no placar, mas conseguiu reagir e igualar o duelo. O técnico atleticano fez mudanças importantes no segundo tempo, mudou o esquema de jogo do time e saiu satisfeito. Tanto que achou o resultado injusto.

- Eu acho que o Atlético merecia a vitória por tudo aquilo que mostrou. Se não saímos completamente satisfeitos, saímos com um resultado positivo. É um bom início do Campeonato Brasileiro – disse.

Roth começou a partida no 3-5-2, mas como sofreu dois gols e não conseguiu tirar o melhor dos alas Júnior e Elder Granja, decidiu lançar Thiago Feltri, Alessandro e Carlos Alberto no segundo tempo. O primeiro fez com que Júnior crescesse de produção, e os dois últimos fizeram gols e ganharam pontos com o treinador recém-chegado ao clube. 

- As entradas foram determinantes, o time se equilibrou no 4-4-2. Temos que entrar no ritmo do Campeonato Brasileiro o mais rápido possível. Eu imaginava uma participação mais efetiva dos alas e não aconteceu. Elder Granja e Júnior participaram, mas sem ultrapassagens. Em compensação, com as duas linhas de quatro no segundo tempo o Júnior apareceu muito, e o Thiago Feltri, com a saúde que tem, também. Colocamos o Alessandro junto com o Tardelli e poderíamos ter saído com uma vitória. Mas ficamos satisfeitos. Estou satisfeito com a reação do time. Aqui dentro é muito difícil. Eles se adaptaram e estão de parabéns – destacou.

O comandante do Galo só não gostou a atuação do árbitro Rodrigo Nunes de Sá que, segundo ele, deixou o jogo correr demais.

- Como a gente previa, aqui não é futebol, mas é uma guerra (risos). Infelizmente a arbitragem contribuiu com isso. O time do Avaí bateu muito, e o Éder (Luís) sofreu muito. Mas são critérios, e os especialistas estão aí para avaliar – comentou.