A 114 dias do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Rio de Janeiro acerta os detalhes para voltar a ser o centro do mundo nas discussões sobre sustentabilidade, 20 anos após a Rio-92. A cidade quer aproveitar a presença de até 150 chefes de Estado para promover uma festa democrática, ligando diferentes regiões da cidade e municípios vizinhos. A projeção do setor hoteleiro é animadora: 94% dos leitos no Rio já estão reservados para junho e a expectativa é que mais da metade dos congressistas tenha que se hospedar em cidades vizinhas, como Mangaratiba, Petrópolis, Niterói e Maricá. As informações são do jornal O Globo.

De 13 a 22 de junho, a capital deve receber 50 mil pessoas cadastradas pela ONU e outras milhares interessadas em discutir o meio ambiente. Haverá ainda uma cúpula do C-40, o grupo que reúne os prefeitos das maiores cidade do mundo, no Forte de Copacabana. Como os turistas têm ficado mais tempo no Rio, a cidade disponibilizará apenas metade de seus leitos (cerca de 22 mil) às delegações da conferência, precisando do apoio das cidades vizinhas. Outra preocupação é com a segurança. Metade do orçamento geral para o encontro - são previstos R$ 430 milhões do governo federal - vai para segurança, cuja responsabilidade ficará com o Comando Militar do Leste. Apesar da pacificação de 19 favelas, trata-se de uma medida preventiva para garantir o ir e vir das delegações.