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Administrador diz que campanha por Wesley arrecadou 1,7% do total

Globoesporte.com

Há pouco menos de uma semana o Palmeiras iniciou uma campanha inédita no futebol brasileiro: arrecadar fundos junto aos seus torcedores para contratar o meia Wesley. A iniciativa ainda não decolou segundo André Barros, um dos um dos sócios da MOP (My Own Player – Meu Próprio Jogador), empresa que viabiliza a campanha, e, até o momento, levantou apenas 1,7% do valor total (R$ 343 mil, dos cerca de 21 milhões de reais necessários).

- Acreditamos que iremos chegar ao valor. O início é mais tortuoso até o pessoal entender como funciona, nós já esperávamos uma dificuldade de entendimento neste começo (...) Foram arrecadados R$ 343 mil, 1,7% do valor - disse André no "Arena SporTV" desta sexta-feira.

Segundo o administrador, a campanha ainda não chegou ao seu ápice entre os torcedores do Palmeiras, já que apenas 1.400 fizeram alguma doação, cujo valor mínimo é de R$ 100.

- A curva de investimento não está no ápice por conta da dificuldade de entendimento. Esperamos ter o ápice um pouco mais adiante - complementou.

As projeções feitas pela empresa e pelo Palmeiras, que irá começar uma campanha de marketing para aumentar o retorno, são de que cerca de 80 mil torcedores terão que contribuir para que o clube consiga o valor almejado.

Questionado se o Palmeiras já não teria comprado o jogador e, com esta iniciativa, tentando recuperar o valor gasto, André negou, e ressaltou que Wesley está apenas com uma permissão para permanecer no Brasil.

- Ele ainda não está liberado para jogar no Palmeiras. Ele tem um período de autorização para permanecer no país, que é até o final da campanha. Mas, a liberação só vai ser emitida a partir do pagamento dos valores acordados.

André também conta que esta iniciativa está sendo muito bem aceita nos clubes brasileiros, e que a sua empresa está conversando com outros clubes para realizar campanhas semelhantes e tentar a contratação de outros jogadores.
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