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Ferrari admite decepção e descarta pódio na abertura da temporada

Terra



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Comentar 0As dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do novo carro para a temporada 2012 da Fórmula 1 fazem com que a Ferrari não espere um bom desempenho dos pilotos na abertura do Mundial. De acordo com o diretor-técnico do time, o britânico Pat Fry, o F2012 não estará no mesmo nível de competitividade que os rivais no Grande Prêmio da Austrália, marcado para 18 de março, e os pilotos ferraristas devem ficar fora do pódio.

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"No momento eu diria isso, mas acredito que sempre sou um pouco pessimista", disse o britânico. "Estou desapontado com o nível de nosso desempenho no momento. Acho que temos muito trabalho a fazer. A mudança na posição do escapamento que fizemos nos ajudou e estamos tentando otimizar isso", completou Fry.

O espanhol Fernando Alonso e o brasileiro Felipe Massa encontraram muitas dificuldades para conseguir ritmo consistente com o novo carro durante os testes coletivos de pré-temporada da F1.

Sem muita confiabilidade, a equipe passou toda a primeira semana de testes, em fevereiro em Jerez de la Frontera, sem conseguir completar 100 voltas em um mesmo dia. No último dia do programa de trabalhos, neste domingo, em Barcelona, o carro até evoluiu, e Alonso terminou como o segundo mais rápido da jornada. O primeiro foi o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus.

O F2012 deriva de um projeto totalmente novo, denominado de "mais agressivo" pela própria escuderia, e os integrantes do time ainda tentam descobrir suas características e trabalhar no desenvolvimento do modelo.

Neste fim de semana, a Ferrari proibiu Alonso e Massa de darem entrevistas após os testes de Barcelona. Segundo o time, a decisão foi tomada para que os pilotos estivessem focados apenas no trabalho com o carro.

"Nos testes é sempre difícil saber exatamente onde você está. Historicamente sabemos com que quantidade de combustível os outros times correm, então temos uma ideia de como estão. Mas se eles mudaram o que fizeram nos últimos anos, eu poderia estar mais deprimido, mais desapontado ou menos. Não sei", disse o inglês Fry, 47 anos, que trabalhou para a McLaren entre 1993 e 2010 - em junho deste ano, o experiente engenheiro se juntou à Ferrari.
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