Notícias / Cidades
Quatro empresários são presos durante operação no Estado
Da Redação/Kelly Martins
Quatro empresários foram presos nesta segunda feira, em Mato Grosso, durante a operação “Cupim”, deflagrado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles são acusados por envolvimento em um esquema de formação de quadrilha, desmatamento ilegal da floresta Amazônica, falsificação de documentos, sonegação fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro.
Júlio Alberto Pereira Pinto, suspeito de liderar a quadrilha, a esposa Karine Zanotto, além de Cláudio Aparecido Pereira Pinto e Hélio Della Vedova de Araújo foram presos nos municípios de Sinop e Marcelândia. O outro acusado Hélio Alexandre Pires de Araújo, filho de Hélio Della Vedova, foi detido por porte ilegal de arma.
Ao todo foram expedidos pela Comarca de Campo Grande (MS) 14 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão contra empresários de Mato Grosso e servidores públicos do Mato Grosso do Sul. Desses, cinco acusados eram do Estado. Eles já foram encaminhados pela Polícia Civil para Mato Grosso do Sul.
Durante a operação também já foram apreendidos R$ 21,3 mil. Além de 11 computadores, 12 armas, 980 munições de diversos calibre, 36 documentos de veículos, diversos documentos, notas frias, carimbos falsos da Receita e lacre.
Esquema
Conforme investigações, o grupo era liderado pelo empresário do ramo de transportes, Júlio Alberto Pereira Pinto (31), preso em Sinop, e proprietário das empresas Silver Line Transporte e Logística Ltda e J.A. Pinto Transporte Ltda. Elas eram responsáveis por transportar madeiras oriundas do Estado para São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Servidores das secretarias de Fazenda e de Administração acobertavam o transporte e comercialização de madeiras, como Peroba e Castanheira, inclusive em área de proteção e reservas indígenas.
Empresários de Sinop e Marcelândia (MT) eram responsáveis pela extração irregular de madeira. Caminhões e carretas assumiam o transporte dos produtos florestais, que quase sempre eram misturados ao pinus, madeira de pouco valor e de livre comércio, para não levantar suspeitas.
A prova de especialização do grupo estava no esquema de sonegação tributária. Uma mesma nota fiscal era emitida para até cinco carregamentos simultâneos, que utilizavam o Mato Grosso do Sul como corredor para chegar aos mercados de São Paulo e Paraná. Se um dos veículos fosse fiscalizado, imediatamente os demais eram avisados e orientados a interromper a viagem, até que a nota fiscal que eles portavam fosse substituída
Confira a lista dos denunciados e presos na Operação:
JULIO ALBERTO PEREIRA PINTO – MT
CLÁUDIO APARECIDO PEREIRA PINTO – MT
KARINE ZANOTTO – MT
HÉLIO DELLA VEDOVA DE ARAÚJO – MT
HÉLIO ALEXANDRE PIRES DE ARAÚJO – MT
FRANCISCO JOSÉ DE SOUZA – MS
CIVAL PEREIRA DOS SANTOS – MS
MAURÍCIO FERNANDES BUENO FILHO – MS
NILTON JOSÉ BARAÚNA – MS
MAURÍCIO DE SOUZA LIMA – MS
JORGE BARBIERI FIGUEIREDO – MS
JAIR APARECIDO DIAS – MS
ARIDALTON JOSÉ DE SOUSA – MS
EVA SANTOS GONÇALVES – MS
DEMILSON DE SANTI - MS
Leia também:
PRF realiza operação contra desmatamento em Mato Grosso
Júlio Alberto Pereira Pinto, suspeito de liderar a quadrilha, a esposa Karine Zanotto, além de Cláudio Aparecido Pereira Pinto e Hélio Della Vedova de Araújo foram presos nos municípios de Sinop e Marcelândia. O outro acusado Hélio Alexandre Pires de Araújo, filho de Hélio Della Vedova, foi detido por porte ilegal de arma.
Ao todo foram expedidos pela Comarca de Campo Grande (MS) 14 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão contra empresários de Mato Grosso e servidores públicos do Mato Grosso do Sul. Desses, cinco acusados eram do Estado. Eles já foram encaminhados pela Polícia Civil para Mato Grosso do Sul.
Durante a operação também já foram apreendidos R$ 21,3 mil. Além de 11 computadores, 12 armas, 980 munições de diversos calibre, 36 documentos de veículos, diversos documentos, notas frias, carimbos falsos da Receita e lacre.
Esquema
Conforme investigações, o grupo era liderado pelo empresário do ramo de transportes, Júlio Alberto Pereira Pinto (31), preso em Sinop, e proprietário das empresas Silver Line Transporte e Logística Ltda e J.A. Pinto Transporte Ltda. Elas eram responsáveis por transportar madeiras oriundas do Estado para São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Servidores das secretarias de Fazenda e de Administração acobertavam o transporte e comercialização de madeiras, como Peroba e Castanheira, inclusive em área de proteção e reservas indígenas.
Empresários de Sinop e Marcelândia (MT) eram responsáveis pela extração irregular de madeira. Caminhões e carretas assumiam o transporte dos produtos florestais, que quase sempre eram misturados ao pinus, madeira de pouco valor e de livre comércio, para não levantar suspeitas.
A prova de especialização do grupo estava no esquema de sonegação tributária. Uma mesma nota fiscal era emitida para até cinco carregamentos simultâneos, que utilizavam o Mato Grosso do Sul como corredor para chegar aos mercados de São Paulo e Paraná. Se um dos veículos fosse fiscalizado, imediatamente os demais eram avisados e orientados a interromper a viagem, até que a nota fiscal que eles portavam fosse substituída
Confira a lista dos denunciados e presos na Operação:
JULIO ALBERTO PEREIRA PINTO – MT
CLÁUDIO APARECIDO PEREIRA PINTO – MT
KARINE ZANOTTO – MT
HÉLIO DELLA VEDOVA DE ARAÚJO – MT
HÉLIO ALEXANDRE PIRES DE ARAÚJO – MT
FRANCISCO JOSÉ DE SOUZA – MS
CIVAL PEREIRA DOS SANTOS – MS
MAURÍCIO FERNANDES BUENO FILHO – MS
NILTON JOSÉ BARAÚNA – MS
MAURÍCIO DE SOUZA LIMA – MS
JORGE BARBIERI FIGUEIREDO – MS
JAIR APARECIDO DIAS – MS
ARIDALTON JOSÉ DE SOUSA – MS
EVA SANTOS GONÇALVES – MS
DEMILSON DE SANTI - MS
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