Notícias / Meio Ambiente
Sema apresenta estudo para mais uma hidrelétrica no rio Teles Pires
De Sinop - Alexandre Alves
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) promoveu, nesta terça-feira (13) à noite, em Sinop, uma audiência pública para apresentar o Projeto da Usina Hidroelétrica de Energia (UHE) Sinop e o seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O evento é obrigatório para possibilitar ao governo federal colocar a usina em leilão.
A construção da UHE está na lista de prioridades do Ministério de Minas e Energia, pois faz parte de um complexo de hidrelétricas na bacia Amazônia que o governo federal quer implantar para reforçar o sistema nacional de abastecimento. Outras duas usinas no mesmo rio também estão em fase de licenciamento ambiental e outras duas já se encontram em construção.
Porém a edificação de várias usinas no curso do Teles Pires é motivo de discussão entre a sociedade civil organizada. Setores ligados ao agronegócio querem que tais barragens já sejam erguidas com eclusas (elevadores para embarcações transporem o desnível).
O Ministério Público do Estado, por exemplo, poderá ingressar com ações judiciais para que os empreendimentos não causem grandes danos ambientais e sociais nos municípios atingidos.
O MPE já se posicionou publicamente, dizendo que não é contrário à construção das usinas, já que se trata de política de governo, mas que as promotorias dos municípios de Alta Floresta, Colíder e Sinop estão acompanhando as discussões, passo a passo. O objetivo é resguardar os interesses das populações locais em razão do impacto socioeconômico e, principalmente, no meio ambiente .
Um dos argumentos é que o impacto ambiental somado das usinas que serão construídas deveria ser levado em consideração nos estudos. Além disso, há preocupação com a falta de estrutura dos municípios que vão sediar os canteiros de obras.
Diz o MPE que a região não está preparada – sob o ponto de vista estrutural – para receber os trabalhadores que virão de outras regiões e decorrentes dos empregos indiretos que serão criados na nossa região.
Paranaíta (861 km de Cuiabá), por exemplo, onde será construída a UHE Teles Pires, com 1,8 mil megaWatts de potência instalada, possui aproximadamente 12 mil habitantes.
A estimativa é que o município receba cerca de 10 mil pessoas na temporada de obras, que pode durar entre quatro e cinco anos. Isso fará com que os serviços públicos, principalmente nas áreas de saúde e educação, fiquem “estrangulados”.
A construção da UHE está na lista de prioridades do Ministério de Minas e Energia, pois faz parte de um complexo de hidrelétricas na bacia Amazônia que o governo federal quer implantar para reforçar o sistema nacional de abastecimento. Outras duas usinas no mesmo rio também estão em fase de licenciamento ambiental e outras duas já se encontram em construção.
Porém a edificação de várias usinas no curso do Teles Pires é motivo de discussão entre a sociedade civil organizada. Setores ligados ao agronegócio querem que tais barragens já sejam erguidas com eclusas (elevadores para embarcações transporem o desnível).
O Ministério Público do Estado, por exemplo, poderá ingressar com ações judiciais para que os empreendimentos não causem grandes danos ambientais e sociais nos municípios atingidos.
O MPE já se posicionou publicamente, dizendo que não é contrário à construção das usinas, já que se trata de política de governo, mas que as promotorias dos municípios de Alta Floresta, Colíder e Sinop estão acompanhando as discussões, passo a passo. O objetivo é resguardar os interesses das populações locais em razão do impacto socioeconômico e, principalmente, no meio ambiente .
Um dos argumentos é que o impacto ambiental somado das usinas que serão construídas deveria ser levado em consideração nos estudos. Além disso, há preocupação com a falta de estrutura dos municípios que vão sediar os canteiros de obras.
Diz o MPE que a região não está preparada – sob o ponto de vista estrutural – para receber os trabalhadores que virão de outras regiões e decorrentes dos empregos indiretos que serão criados na nossa região.
Paranaíta (861 km de Cuiabá), por exemplo, onde será construída a UHE Teles Pires, com 1,8 mil megaWatts de potência instalada, possui aproximadamente 12 mil habitantes.
A estimativa é que o município receba cerca de 10 mil pessoas na temporada de obras, que pode durar entre quatro e cinco anos. Isso fará com que os serviços públicos, principalmente nas áreas de saúde e educação, fiquem “estrangulados”.