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Notícias / Meio Ambiente

Minc defende estudo de análise de risco para exploração de petróleo em águas profundas

Agência Brasil

Um novo vazamento no poço da Chevron na Bacia de Campos foi criticado nesta quinta-feira  (15) pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Segundo ele, o fato mostra, mais uma vez, a importância de um estudo de análise de risco, bem como a adoção de rigorosas medidas ambientais preventivas para atividades de perfuração de óleo no fundo do mar.

De acordo com Minc, existe uma suspeita inicial de que o vazamento detectado agora esteja vindo de fissuras no fundo do mar. “Nós vamos participar, acompanhando com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis [Ibama] e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [ANP]. O estado do Rio não vai se omitir, como não o fez da outra vez. Ainda há fatos nebulosos. É preciso informar a causa desse possível vazamento, a quantidade, o ponto exato de onde estão saindo as borbulhas”, disse.

O secretário disse ter faltado transparência por parte da empresa quando do primeiro vazamento, em novembro do ano passado, em relação a sua real dimensão, e que as informações até agora disponíveis, neste segundo caso, são ainda insuficientes.

Segundo Minc, a Chevron precisa esclarecer se o atual vazamento tem relação com a vazamento ocorrido em novembro. “Nós já tínhamos advertido que o vazamento ocorrido na Bacia de Campos, em novembro do ano passado, não havia sido completamente resolvido. Além disso, a causa do acidente não foi completamente esclarecida. Naquela época, a Chevron foi informada de que havia uma fissura no fundo do mar. A empresa fez o encapsulamento de apenas parte da fissura, quando o correto era ter feito em toda a área”, disse o secretário, acrescentando que, se for necessário, vai sobrevoar a área afetada pelo novo vazamento.
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