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Quênia monitora deslocamento de elefantes por satélite
G1
O Serviço de Vida Selvagem do Quênia vai acompanhar por satélite dez elefantes que vivem na reserva natural de Tsavo, que abriga mais de 12 mil paquidermes. O objetivo é estudar rotas migratórias e evitar possíveis conflitos entre animais e humanos.
Os elefantes receberam colares que vão permitir o rastreamento via satélite, de acordo com o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW, em Inglês). O estudo será realizado ao longo dos próximos vinte meses.
O diretor da IFAW para a África Oriental, James Isiche, disse que "casos de conflito, especialmente ao redor de Tsavo, aumentaram dramaticamente ao longo dos anos"."Com o monitoramento, será possível prevenir mortes e danos a colheitas e propriedades causados por conflitos entre humanos e animais", acrescentou.
"Além disso, dada a tendência crescente da caça de elefantes no Quênia, haverá medidas mais eficazes" para impedir esta atividade criminosa, de acordo Isiche. Um dos problemas mais comuns no parque Tsavo é a caça de elefantes para extrair as presas.
Em 2011, colares de rastreamento foram colocados em cinco elefantes. Dois morreram e o restante continua a ser acompanhado via satélite. Há quarenta anos, em 1972, coleiras de rastreamento via rádio já eram usadas nos elefantes.