Notícias / Cultura
João Sebastião, peregrino da linha e da cor
Da Redação/Com Assessoria/SMC
Um artista voltado a experimentações. O cuiabano João Sebastião inaugura exposição inédita Peregrino da Linha e da Cor, nesta quinta-feira, dia 14, às 19h, no Museu da Caixa D´Agua Velha, em Cuiabá. A mostra segue até 7 de junho, e integra a programação nacional da 7ª Semana dos Museus.
Na individual, ele apresenta 60 obras, destas, 40 são em homenagem ao artista carioca Rubens Gerchman, artista plástico brasileiro ligado a tendências vanguardistas como a pop art e o happening, morto em janeiro de 2008, em decorrência de câncer de pulmão.
João Sebastião traz a concepção de uma nova idéia, em que o verbo descobrir impera. “O verbo que me mantém é o descobrir, quero instigar as pessoas a isso, descobrir que podem mais, que podem melhorar o mundo. Com a arte você abre a mente, expande”, provoca o artista. Ele descobriu, entre outras coisas, o acetato, suporte atual de suas obras. “Nos últimos dois anos, diante da situação econômica, eu, o peregrino da linha e da cor, senti a necessidade de encontrar outro suporte acessível, prático, duradouro e de qualidade”, comentou o artista. Segundo João, estes são os parâmetros de uma nova pedagogia do mercado de arte internacional. O cuiabano explica que o acetato permite execução rápida e dá aparência ultra-moderna. “As folhas brancas deste material chamado acetato possibilitou o enfoque não só da questão mercadológica, mas do caráter, do aspecto, da praticidade e de uma nova objetividade filosófica, na atual conjuntura econômica mundial”, afirmou João, acrescentando que “é leve e ideal para atender os espaços de escritórios, de consultórios, de empresas, até de decoração ambiental”.
O que é mais importante: surgiram novos desenhos e esta reformulação estética é capaz de despertar aos interessados, novos olhares e sensações. “Acredito que o objetivo foi alcançado. Deixou de ser oculto para mim acolhendo o sucesso da pesquisa atual e, a sua possível relação anímica sobre um material plástico, frio e brilhante. Eis o resultado da questão plástica”, contextualiza.
João Sebastião Francisco da Costa, ainda muito jovem, descobriu sua vocação para a arte ajudando sua mãe, a artista Alexandra Barros da Costa, a fazer pinturas e bonecas. João, o artistas das onças, recebeu os primeiros ensinamentos de pintura aos dezesseis anos, com a professora Bartira de Mendonça. Em 1968, começa definitivamente a sua carreira de pintor, muda-se para o Rio de Janeiro, aprende mais sobre arte e conhece artistas plásticos da época. Entre 1969 e 1972, João segue para Campo Grande, onde passa a frequentar o Atelier de Humberto Espíndola e a atuar na Associação Mato-grossense de Artes (AMA), juntamente com Aline Figueiredo.
No ano de 1973 retorna para Cuiabá. Ao lado de Aline e Humberto, João Sebastião participou da criação do MACP-UFMT, Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso. Com Dalva de Barros como aliada, o grupo criou um importante movimento de descentralização artística no interior do país.
SERVIÇO:
O Quê: Abertura da Exposição Peregrino da linha e da cor, de João Sebastião
Onde: Museu da Caixa D´Agua Velha
Quando: dia 14 de maio, quinta-feira
Horário: 19 horas
Na individual, ele apresenta 60 obras, destas, 40 são em homenagem ao artista carioca Rubens Gerchman, artista plástico brasileiro ligado a tendências vanguardistas como a pop art e o happening, morto em janeiro de 2008, em decorrência de câncer de pulmão.
João Sebastião traz a concepção de uma nova idéia, em que o verbo descobrir impera. “O verbo que me mantém é o descobrir, quero instigar as pessoas a isso, descobrir que podem mais, que podem melhorar o mundo. Com a arte você abre a mente, expande”, provoca o artista. Ele descobriu, entre outras coisas, o acetato, suporte atual de suas obras. “Nos últimos dois anos, diante da situação econômica, eu, o peregrino da linha e da cor, senti a necessidade de encontrar outro suporte acessível, prático, duradouro e de qualidade”, comentou o artista. Segundo João, estes são os parâmetros de uma nova pedagogia do mercado de arte internacional. O cuiabano explica que o acetato permite execução rápida e dá aparência ultra-moderna. “As folhas brancas deste material chamado acetato possibilitou o enfoque não só da questão mercadológica, mas do caráter, do aspecto, da praticidade e de uma nova objetividade filosófica, na atual conjuntura econômica mundial”, afirmou João, acrescentando que “é leve e ideal para atender os espaços de escritórios, de consultórios, de empresas, até de decoração ambiental”.
O que é mais importante: surgiram novos desenhos e esta reformulação estética é capaz de despertar aos interessados, novos olhares e sensações. “Acredito que o objetivo foi alcançado. Deixou de ser oculto para mim acolhendo o sucesso da pesquisa atual e, a sua possível relação anímica sobre um material plástico, frio e brilhante. Eis o resultado da questão plástica”, contextualiza.
João Sebastião Francisco da Costa, ainda muito jovem, descobriu sua vocação para a arte ajudando sua mãe, a artista Alexandra Barros da Costa, a fazer pinturas e bonecas. João, o artistas das onças, recebeu os primeiros ensinamentos de pintura aos dezesseis anos, com a professora Bartira de Mendonça. Em 1968, começa definitivamente a sua carreira de pintor, muda-se para o Rio de Janeiro, aprende mais sobre arte e conhece artistas plásticos da época. Entre 1969 e 1972, João segue para Campo Grande, onde passa a frequentar o Atelier de Humberto Espíndola e a atuar na Associação Mato-grossense de Artes (AMA), juntamente com Aline Figueiredo.
No ano de 1973 retorna para Cuiabá. Ao lado de Aline e Humberto, João Sebastião participou da criação do MACP-UFMT, Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso. Com Dalva de Barros como aliada, o grupo criou um importante movimento de descentralização artística no interior do país.
SERVIÇO:
O Quê: Abertura da Exposição Peregrino da linha e da cor, de João Sebastião
Onde: Museu da Caixa D´Agua Velha
Quando: dia 14 de maio, quinta-feira
Horário: 19 horas