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Produtores comemoram normalização do consumo de carne de porco

Folha Online

Apesar dos apelos de inúmeras autoridades --incluindo o de Margaret Chan, diretora-geral da OMS--, só agora a situação dos produtores brasileiros de carne de porco começa a se normalizar. É o que diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína).

O otimismo é justificado pelo aumento da exportação de carne de porco no início de maio. Entre os dias 1 e 10, o país exportou 17,57 mil toneladas de carne suína, e a expectativa da entidade é de que até o fim do mês os resultados obtidos sejam os mesmos dos de abril, quando as exportações de carne suína atingiram 53,99 mil toneladas --um aumento de 10,82% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo dados da entidade, a Rússia é o principal importador de carne do país, seguido de Hong Kong, Ucrânia, Angola, Cingapura, Argentina, Uruguai, Albânia, Moldávia e Geórgia.

De acordo com Neto, o aumento nas vendas se deve à conscientização de que a carne de porco não transmite a gripe suína --doença conhecida oficialmente como gripe A (H1N1) e que infectou mais de 30 países. "O mercado está acalmando e a tendência é melhorar", explica.

Contudo, a confusão em torno da nomenclatura da gripe suína provocou danos econômicos imensuráveis. "Não é possível medir o tamanho do prejuízo. É melhor esquecer isso e tocar a bola pra frente", diz.

Para escolher e comprar carne suína de qualidade, no entanto, é preciso ficar atento e verificar se a carne tem o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal).
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