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Homem resiste a disparo de choque após matar avó, avô, pai e mãe em TO

G1

Um homem de 20 anos foi preso em Araguatins, no Tocantins, após matar quatro familiares – a avó, o avô, o pai e a mãe – a facadas. Quando chegou à casa da família, após denúncia de vizinhos – a Polícia Militar tentou deter o suspeito com o uso da pistola que emite eletrochoques (taser), mas mesmo alvejado pelo disparo, ele resistiu ao choque, que não conseguiu imobilizá-lo completamente.

Após ser atingido pelos dardos energizados do disparo da pistola Taser, o suspeito caiu no chão, mas levantou-se em seguida, ainda com a faca na mão e partindo em direção aos policiais.

Um subtenente que participava da ocorrência deu um chute na mão do jovem, fazendo a faca cair no chão, conforme nota da 4ª Companhia Independente da PM (CIPM), responsável pela segurança da cidade.

Parentes relataram que o jovem faz uso de medicamento controlado e também poderia ter feito uso de drogas.

Quinto parente sobrevive
O crime ocorreu na madrugada da última sexta-feira (23), quando a PM recebeu uma ligação de que o homem estava agredindo pessoas na rua Vicente Bernardino, em Araguatins. Os PMs chegaram ao local por volta das 3h30 e encontraram o jovem com a faca na mão agredindo um quinto familiar, que sobreviveu à chacina.

Ao avistar os policiais, o suspeito parou de agredir os familiares e tentou atacar um cabo da PM. O relato divulgado pela PM diz que o jovem resistiu ao choque.

“Com a chegada da guarnição, o autor parou de lesionar as outras pessoas que estavam na casa e partiu para cima dos policiais, que recuaram por mais de 200 metros, verbalizando no intuito de não usar arma de fogo, tendo sido necessário o uso da arma taser, quando o autor caiu no chão e levantou-se em seguida com a faca na mão, tendo um dos policiais dado um chute na mão do autor, vindo a faca a cair, sendo o infrator imobilizado”.

O familiar agredido no momento da chegada dos policiais foi socorrido em estado grave com ferimentos nas mãos, braços e costas. Ele passou por cirurgia e sobreviveu.

A PM-TO informou ter conhecimento de algumas situações que podem prejudicar o uso do taser, como uso de álcool, drogas ou uso de medicamentos. "O suspeito estava enfurecido, nervoso e tinha problemas mentais, e isso atrapalhou para que o choque fizesse efeito. A pistola de choque foi usada como sendo a melhor alternativa no escalonamento do uso da força contê-lo", diz o coronel Messias Lopes da Conceição Júnior.

Em fevereiro, uma pessoa morreu em Tocantins após ser alvejada por dardos energizados de pistola taser da PM durante o carnaval. A PM disse que, neste caso, o emprego da taser foi "adequado à situação" porque a vítima não se rendeu.

No domingo (25), um assistente de controladoria de 32 anos morreu após ser alvejado por taser em uma ação policial em Santa Catarina.
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