A partir de do próximo domingo (1º) até o dia 30 de abril (30 dias), o médico cirurgião plástico Samir Kehdi está suspenso de suas funções e não poderá exercer a medicina.
A penalidade, imposta pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso se refere ao erro que resultou na morta da gerente administrativa Rosimere Aparecida Soares, em dezembro de 2007.

A gerente morreu na mesa de cirurgia depois de perder muito sangue ao ter a veia cava perfurada durante uma lipoaspiração para retirada de 600 mililitros de gordura da barriga, que seriam colocados na panturrilha.

A ruptura na veia gerada pelo uso de uma cânula de metal conduziu a vítima a um choque hipovolêmico, segundo o Instituto Médico Legal, informou a imprensa na época.

O Conselho Regional de Medicina condenou o médico, em abril de2009, à censura pública.

Pela instituição, ele é acusado de erro médico ao ter submetido a paciente a um procedimento cirúrgico como a lipoaspiração, mesmo sem a quantidade de gordura suficiente, fato que levou Rosimere à morte.

A decisão de afastamento de Samir foi tomada durante Sessão Plenária de Julgamento do Processo Ético Profissional nº 17/2008 no Conselho Federal de Medicina em 08 de fevereiro de 2012 e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), que circulou nesta sexta-feira (30).


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