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Remédios ficarão mais caros no Ceará na segunda quinzena de abril

G1

No dia 1º de abril, conhecido como o Dia da Mentira, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo apresentou números que não têm graça nenhuma. A cada 10 ligações recebidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), quase a metade é trote. Por mês, são mais de mil ligações indevidas que atrapalham o socorro à vítimas de acidentes ou a quem precisa de atendimento médico de urgência. Neste domingo, foi lançada a campanha “Trote não Tem Graça, Tem Consequências”.

Segundo a Sesa, a intenção é sensibilizar os cidadãos que este tipo de ligação pode, além de gerar um desperdício de dinheiro público, comprometer o atendimento a quem realmente está precisando do serviço. O coordenador do Samu Alexandre Bittencourt alerta que, na dúvida, telefonistas e médicos não podem deixar de atender o chamado. “É uma equipe que está sendo direcionada para um atendimento que não existe e que poderia atender outra pessoa”, explica.

Em 2011, de acordo com a Sesa, 5.217 envios de ambulância foram considerados indevidos, totalizando um gasto de R$ 2,3 milhões. Cada saída unitária custa R$ 456,00. Além disso, 46% das 635.660 ligações recebidas pelo Samu 192 no ano passado foram trotes.

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Atualmente, o Samu está presente em 12 municípios das Regiões Metropolitana da Grande Vitória, Serrana e Litoral Sul, com cobertura até Piúma. O atendimento do Samu abrange uma área de 1.793.942 habitantes. Conta com 355 profissionais, que atuam 24 horas por dia nas emergências, a maioria médicos, enfermeiros, condutores e técnicos de enfermagem, 17 Unidades de Suporte Básico, seis Unidades de Suporte Avançado e quatro motolâncias.

Quando acionar?
- Parada cardiorrespiratória;
- Suspeita de infarto;
- Dificuldade respiratória severa;
- Suspeita de acidente vascular cerebral;
- Intoxicação exógena;
- Queimadura de grande extensão;
- Choque elétrico;
- Acidentes/traumas com vítimas;
- Quedas;
- Afogamento;
- Alguns casos de desmaio;
- Surto Psiquiátrico;
- Ferimento por arma de fogo ou arma branca
- Trabalho de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto;

Como utilizar?
- Manter-se próximo à vítima;
- Tentar manter a calma;
- Informar ao telefonista o endereço, ponto de referência, nome e idade do paciente;
- Descrever com clareza o que aconteceu, o que o paciente está sentindo e responder às perguntas do médico;
- Seguir as orientações passadas pelo médico.

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