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Pílulas da beleza não podem substituir a alimentação, alerta médica

Globo News

Os brasileiros estão em terceiro lugar na lista dos maiores consumidores de produtos de beleza no mundo. Só perdem para os americanos, campeões da categoria, e para os japoneses. A indústria de cosméticos inventou, há cerca de dez anos, na Europa, produtos que juntam a promessa de beleza e saúde numa só pílula. Ainda não existe uma estatística em larga escala sobre o grau de eficácia dessas pílulas, mas a demanda é crescente.

As chamadas pílula da beleza, na verdade, são um suplemento de alimentação que pode vir a beneficiar as unhas, a pele ou o cabelo. Mas essas pílulas não são remédio e são vendidas sem receita na farmácia. As pessoas que têm interesse em comprá-la devem antes procurar um médico para evitar possíveis efeitos colaterais.

O assunto é da especialidade dos dermatologistas, principalmente os que se dedicam à cosmiatria, uma área voltada para o tratamento estético do rosto e do corpo. É o caso da doutora Bruna Felix, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ela explica que essas pílulas servem como complemente ao tratamento. “Elas são vitaminas, derivadas de soja, caroteno, vitamina C, lactobacilos. Substâncias extraídas de alimento ou organismos vivos para complementar o que você não consegue com a sua própria dieta”. A profissional acredita ser importante a orientação médica para esclarecer o que esse produto pode trazer e destaca que a pílula não pode substituir a alimentação.
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