Notícias / Brasil
Deputado quer CPI para investigar empréstimos consignados no Ceará
G1
O deputado estadual do Ceará, Heitor Férrer (PDT-CE), apresentou nesta terça-feira (10) pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos empréstimos consignados. Segundo o parlamentar, sete deputados já assinaram o pedido, ele precisa de 12 assinaturas para dar início à CPI.
“Por enquanto não há outra saída senão a CPI. Assim que reunir as assinaturas darei encaminhamento”, disse o deputado, após afirmar não ter sido procurado por nenhum das partes envolvidas no processo do Ministério Público Estadual (MPE) para esclarecimentos.
Os deputados que assinaram o documento são: Fernando Hugo (PSDB); João Jaime (PSDB); Roberto Mesquita (PV); Augustinho Moreira (PV); Eliane Novais (PSB); Fernanda Pessoa (PR) e o próprio Heitor Ferrer (PDT).
O MPE vai apurar as denúncias de que a empresa Administradora Brasileira de Cartões S/A (ABC), que atua nos empréstimos consignados dos servidores do estado, cobra juros fora dos padrões de mercado, além de contratar empresa do genro do chefe da casa civil do governo do estado, a Promus, para gerenciar o sistema.
O promotor do MPE, Ricardo Rocha, explicou que vai dividir a investigação em dois pontos. "Eu vou apurar se houve improbidade administrativa, favorecimento em licitação. Essa parte da cobrança de juros vou mandar para o Decon". O G1 tentou contato com a empresa, mas as ligações não foram atendidas.
O promotor informa que já ouviu os diretores dos dois bancos credenciados para a contratação dos empréstimos, Caixa Econômica Federal e Bradesco, além do genro do chefe da Casa Civil do estado, Arialdo Pinho, e o irmão dele, que são proprietários da empresa Promus, contratada pela Administradora Brasileira de Cartões S/A para gerenciar as transações no Ceará. Também foi ouvido o representante da ABC.
Ricardo Rocha afirmou também que assinou intimações para que diretores do Bradesco e da CEF forneçam informações e documentos necessários à investigação, como contratos com a promotora de vendas dos empréstimos e qual o percentual de movimentação nas transações bancárias.
“Por enquanto não há outra saída senão a CPI. Assim que reunir as assinaturas darei encaminhamento”, disse o deputado, após afirmar não ter sido procurado por nenhum das partes envolvidas no processo do Ministério Público Estadual (MPE) para esclarecimentos.
Os deputados que assinaram o documento são: Fernando Hugo (PSDB); João Jaime (PSDB); Roberto Mesquita (PV); Augustinho Moreira (PV); Eliane Novais (PSB); Fernanda Pessoa (PR) e o próprio Heitor Ferrer (PDT).
O MPE vai apurar as denúncias de que a empresa Administradora Brasileira de Cartões S/A (ABC), que atua nos empréstimos consignados dos servidores do estado, cobra juros fora dos padrões de mercado, além de contratar empresa do genro do chefe da casa civil do governo do estado, a Promus, para gerenciar o sistema.
O promotor do MPE, Ricardo Rocha, explicou que vai dividir a investigação em dois pontos. "Eu vou apurar se houve improbidade administrativa, favorecimento em licitação. Essa parte da cobrança de juros vou mandar para o Decon". O G1 tentou contato com a empresa, mas as ligações não foram atendidas.
O promotor informa que já ouviu os diretores dos dois bancos credenciados para a contratação dos empréstimos, Caixa Econômica Federal e Bradesco, além do genro do chefe da Casa Civil do estado, Arialdo Pinho, e o irmão dele, que são proprietários da empresa Promus, contratada pela Administradora Brasileira de Cartões S/A para gerenciar as transações no Ceará. Também foi ouvido o representante da ABC.
Ricardo Rocha afirmou também que assinou intimações para que diretores do Bradesco e da CEF forneçam informações e documentos necessários à investigação, como contratos com a promotora de vendas dos empréstimos e qual o percentual de movimentação nas transações bancárias.