Notícias / Meio Ambiente
Desmatamento da Amazônia em MT aumenta 96% ; multas de R$ 30 mi
Da Redação - Priscilla Vilela
Mato Grosso é o líder em desmatamento entre os Estados que fazem parte da Amazônia Legal. Segundo dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento nas regiões da Amazônia Legal no Estado aumentou 96% no período de agosto de 2011 a março deste ano em comparação com igual período, ou seja, entre agosto de 2010 e março de 2011.
Satélites do Inpe detectaram no período a derrubada de 637 quilômetros quadrados de mata virgem. Em seguida, a lista é guiada pelos estados do Pará e Rondônia, sendo que este último também sofreu com elevação dos números em 9,7%.
O estado possui a maior área embargada pelos fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), com mais de 4.306 hectares, e abocanhando 64% das multas aplicadas em relação ao ranking de todos os estados. As multas aplicadas nestas áreas desflorestadas irregularmente resultaram num montante de mais de R$ 30 milhões ao país. As multas aplicadas no Estado somaram, R$ 3,61 milhões, o que equivale a 64% do valor de toda a Amazônia Legal.
Em um panorama geral, o Brasil desmatou no primeiro trimestre 388,13 km², sendo 107 km² somente em fevereiro, segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), representando um aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2011.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esse aumento pode se justificar pelas expectativas falsas criadas pelo debate do Código Florestal, em votação no Congresso. "É inegável que temos um pico de desmatamento em Mato Grosso", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, após reunião com integrantes da área de inteligência do governo.
Segundo ela, o ministério vai cobrar explicações sobre autorizações de desmate concedidas no período. "Ainda não temos as explicações, mas sabemos que tem gente lá dizendo que pode desmatar porque o sujeito vai ser anistiado", acrescentou Izabella.
A lei estadual de zoneamento econômico-ecológico, que ampliava os casos de anistia a desmatadores, teve seus efeitos suspensos recentemente. A lei determina que cabe aos Estados fiscalizar as áreas em que tem competência para licenciar o corte de vegetação. Esse novo surto de desmatamento em Mato Grosso foi detectado em fevereiro devido à baixa cobertura de nuvens na região, as quais, em grandes quantidades, atrapalham a visão dos satélites.
Satélites do Inpe detectaram no período a derrubada de 637 quilômetros quadrados de mata virgem. Em seguida, a lista é guiada pelos estados do Pará e Rondônia, sendo que este último também sofreu com elevação dos números em 9,7%.
O estado possui a maior área embargada pelos fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), com mais de 4.306 hectares, e abocanhando 64% das multas aplicadas em relação ao ranking de todos os estados. As multas aplicadas nestas áreas desflorestadas irregularmente resultaram num montante de mais de R$ 30 milhões ao país. As multas aplicadas no Estado somaram, R$ 3,61 milhões, o que equivale a 64% do valor de toda a Amazônia Legal.
Em um panorama geral, o Brasil desmatou no primeiro trimestre 388,13 km², sendo 107 km² somente em fevereiro, segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), representando um aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2011.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esse aumento pode se justificar pelas expectativas falsas criadas pelo debate do Código Florestal, em votação no Congresso. "É inegável que temos um pico de desmatamento em Mato Grosso", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, após reunião com integrantes da área de inteligência do governo.
Segundo ela, o ministério vai cobrar explicações sobre autorizações de desmate concedidas no período. "Ainda não temos as explicações, mas sabemos que tem gente lá dizendo que pode desmatar porque o sujeito vai ser anistiado", acrescentou Izabella.
A lei estadual de zoneamento econômico-ecológico, que ampliava os casos de anistia a desmatadores, teve seus efeitos suspensos recentemente. A lei determina que cabe aos Estados fiscalizar as áreas em que tem competência para licenciar o corte de vegetação. Esse novo surto de desmatamento em Mato Grosso foi detectado em fevereiro devido à baixa cobertura de nuvens na região, as quais, em grandes quantidades, atrapalham a visão dos satélites.