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Jovem Jadson diz que estreia no Botafogo foi "especial"

Terra

Depois de mostrar personalidade em campo, o volante Jadson, de apenas 18 anos, repetiu a dose em sua primeira entrevista coletiva como profissional do Botafogo. O jogador, que estreou como titular entre os profissionais neste domingo, contra o Boavista, com menos de uma semana no elenco principal, afirmou que o momento foi especial em sua curta carreira.

"Para mim foi especial, foi tudo muito rápido. Cheguei na quarta e já estreei. Fiquei feliz por substituir o Marcelo Mattos e ajudar o time a manter a invencibilidade. Não conseguimos a vitória, mas no geral foi legal, fiquei feliz com o apoio de todos. Isso me deixou muito tranquilo", disse.

Jadson, natural de Brasília, chegou ao futebol carioca após um torneio no Rio de Janeiro. Passou por CFZ e Flamengo antes de chegar ao Botafogo, em janeiro do ano passado. No entanto, o jogo diante do Boavista, neste domingo, não foi sua estreia no time de cima. Assim como Renan Lemos, o jogador foi um dos vários juniores que atuou pelo time principal na derrota por 5 a 2 para o mesmo Boavista, pela Taça Carlos Alberto Torres.

No entanto, esta foi sua primeira experiência ao lado dos jogadores mais velhos. E jogando ao lado de um experiente Renato, Jadson garantiu ter ficado tranquilo e mais solto para jogar. Fez evoluções, marcou, tocou a bola, lançou e foi até à frente. Para o meio-campista, um caminho natural dos jogadores de sua posição.

"Volantes têm evoluindo muito no decorrer dos anos, têm uns que fazem mais gols que atacantes. Às vezes você tem que saber evoluir, procurar suprir suas carências, porque na hora H você vai ajudar muito com o que você tem de melhor. Nunca fiz gol no Botafogo, dou mais passes. Mas são carências que você tem de um lado e supre de outro".

O jovem volante, que soube que ia jogar na quinta-feira, 72 horas antes do jogo, comparou sua primeira coletiva ao primeiro grande jogo pelo Botafogo, mas mostrou estar preparado para lidar com as oportunidades que podem aparecer. Dentro das quatro linhas, e na sala de imprensa.

"Um dos desafios é aqui, a coletiva. Sentar aqui nessa cadeira é um deles, mas eu procuro evoluir e ajudar o grupo. Se precisar, quero estar pronto para aproveitar a chance".
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