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Com queda de Eder, Nadaf ascende como homem forte de Silval Barbosa

Da Redação - Laura Petraglia / Renê Dióz

Inversamente proporcional à queda do secretário extraordinário da Copa de 2014, Eder Moraes (PR), será a ascensão do secretário de Indústria Comércio Minas e Energia (SICME), Pedro Nadaf, como o "homem forte do governo", profetizam alguns analistas políticos, que apostam inclusive que ele será o substituto de Eder na Secopa.

Cuiabano, Nadaf desponta como opção num momento em que o governador se encontra numa sinuca de bico. Do mesmo partido de Eder – mas com um perfil bem mais empresarial do que político – Nadaf há tempos participa diretamente de decisões de cúpula do Estado e, tão logo Silval foi reeleito, chegou a ter o nome aventado para assumir pastas como a de Planejamento e de Fazenda.

À época o secretário refutou totalmente a chance de comandar a Secretaria de Fazenda, em razão de sua ligação com o setor comercial e industrial de Mato Grosso.

Assumir o cargo poderia colocá-lo em situação de saia-justa com os representantes dos segmentos, os quais ele mesmo conseguiu aproximar da administração estadual com ações, entre outras, no sentido de dinamizar a política de incentivo fiscal do governo.

Na SICME, Nadaf tem trabalhado para fazer de Mato Grosso uma vitrine de oportunidades para investimentos de fora e tem fomentado o processo de industrialização de um Estado essencialmente agrícola.

Nadaf também desempenhou papel importante à frente das negociações em busca de solução para o imbróglio do gás boliviano, matriz energética cuja operacionalização por meio da termelétrica esteve atravancada por impasses do governo vizinho com a Petrobras.



Atualizada às 19h
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