Imprimir

Notícias / Educação

Por melhores salários, professores da UFMT paralisam atividades nesta quinta-feira

Da Redação - Renê Díóz

Um dia após consulta pública para o cargo de reitor, professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) paralisaram as atividades no ensino de graduação nesta quinta-feira (19) por falta de cumprimento de acordos por melhorias salariais e planos de carreiras firmados entre a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e o governo federal.

Hoje, apenas algumas atividades da graduação correm normalmente no campus de Cuiabá e não devem durar mais que 24h. Professores dos campi do Médio Araguaia e de Sinop também decidiram aderir. Apenas o campus de Rondonópolis, que constitui uma seção sindical própria, deixou de integrar o movimento nacional em Mato Grosso por enquanto.

A paralisação desta quinta-feira havia sido decidida em assembleia geral no último dia 3 e não é a única prevista para este mês. No próximo dia 25 a paralisação nacional dos docentes de entidades federais se estenderá a todos os servidores públicos federais, segundo a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).

Dentre as causas da paralisação está o descumprimento do acordo que assegura reajuste de 4% no salário dos professores por meio da incorporação da Gratificação Específico do Magistério Superior (Gemas).

Outro descumprimento do governo federal apontado pelos professores é do acordo para a instituição de plano de carreira. O plano é necessário, alegam os docentes, diante das sucessivas perdas de direitos e vencimentos ao longo dos anos.

Os docentes querem que a Andes entre na Justiça para buscar formas de penalizar o governo federal pelos descumprimentos.



Atualizada às 10h44
Imprimir