Imprimir

Notícias / Política BR

Em Cuiabá, Aécio defende CPMI do Cachoeira "doa a quem doer"

Da Redação - Renê Dióz

Assinante do pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as relações escusas do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o poder, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), em visita a Cuiabá nesta quinta-feira (19), defendeu que a apuração seja feita “dura, profunda, doa a quem doer”.

O apoio à CPMI – cuja criação foi formalizada no Congresso nesta quinta-feira – e a declaração do tucano, cotado para disputar a Presidência da República em 2014, têm peso no PSDB devido ao fato de o governador de Goiás, o também tucano Marconi Perillo, ser um dos que figuram comprometidos pelo conteúdo de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal para investigar Cachoeira.

Foi numa das gravações flagradas que Cachoeira e um ex-vereador deram a entender que o governo goiano já nomeou pessoas no poder por indicação do bicheiro, que está preso.

“Vejo, primeiro, com enorme tristeza como cidadão brasileiro e com enorme preocupação [a necessidade de CPMI]. O que nós da oposição queremos é a apuração de todas as ilicitudes de todas essas denúncias. A oposição toda assinou a CPI, nós senadores, nossa bancada federal, o deputado Nilson Leitão".

“Todos nós assinamos porque nós queremos não apenas essa apuração como já queríamos outra. Nós queríamos uma CPI da saúde, por exemplo, nós queríamos a CPI das Ongs, que nos levasse a esse desatino que virou a relação promíscua do governo federal e as organizações não-governamentais”, declarou Aécio.



Atualizada às 17h35
Imprimir