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Parceiro paga R$ 5 milhões, e Palmeiras mostra alívio por Wesley

Globo Esporte

Depois de divergências com os parceiros do MOP (My Own Player), o Palmeiras resolveu a questão que envolvia o pagamento do meia Wesley ao Werder Bremen-ALE. Na terça-feira, um “garantidor” ligado ao MOP pagou a primeira das três parcelas de € 2 milhões (cerca de R$ 4,9 milhões). O valor será reembolsado em 2013, de acordo com a diretoria financeira do Verdão.

O MOP é o sistema de crowdfunding que viabilizou a campanha de doações de torcedores. Apesar da arrecadação baixa (menos de R$ 1 milhão dos R$ 21 milhões propostos), o acordo previa que um garantidor providenciado pelo grupo seria o responsável pelo pagamento da primeira parcela. O Verdão entendia que, mesmo sem a meta alcançada, o MOP já havia se comprometido a arcar com a primeira parcela. Depois de um início de polêmica, tudo se resolveu.

– Tivemos reuniões, mas agora está tudo certo, tudo tranquilo. O único problema dizia respeito a essa primeira parcela, que vamos reembolsar em 2013. O resto está tudo muito bem amarrado, estamos bem mais tranquilos – afirmou Walter Munhoz, vice-presidente financeiro do Palmeiras.

O pagamento foi feito via carta de crédito, emitida pelo garantidor. Agora, o clube vai arcar com as próximas duas parcelas, a serem pagas em abril de 2013 e abril de 2014. Esses € 4 milhões (cerca de R$ 9 milhões) serão pagos com a ajuda de um outro investidor.

Apesar do acerto, o Palmeiras não poderá utilizar Wesley pelos próximos seis meses – no mínimo. Isso porque o jogador rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito, passou por cirurgia e vai levar um longo tempo para voltar aos gramados. Tudo isso depois de apenas quatro jogos com a camisa alviverde.

Depois de algumas conversas na diretoria, ficou definido que nada será mudado no contrato do jogador, que é válido por cinco anos. O presidente Arnaldo Tirone cogitou estender o vínculo pelo tempo que Wesley ficasse fora, mas desistiu pouco depois.
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