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Silval estuda criar nova secretaria para atender setor de base florestal

Da Redação - Priscilla Vilela


























O setor de base florestal em Mato Grosso pode vir a ganhar uma secretaria especializada para tratar dos assuntos de manejo, ao menos é o que reivindicam os setoristas ao Governo do Estado. A proposta será avaliada pelo chefe do Executivo, Silval Barbosa (PMDB), que já sinalizou ao menos a criação de uma superintendência para tratar da especialidade.

Responsáveis por 15% do Produto Interno Bruto (PIB), os projetistas do manejo florestal reclamam dos entraves enfrentados pela classe para liberação de autorizações. O deputado estadual José Riva (PSD) ampara a classe e defende que atualmente a área não tem recebido a atenção devida do Estado e defende a importância da criação da nova área de atendimento.

A reunião entre a cúpula com o governador conseguiu acelerar ao menos o estado da resolução do imbróglio, com a criação de grupo estudo para avaliar se, de fato, o Estado comportaria uma nova secretaria para os assuntos em específico, ou simplesmente a elaboração de uma autarquia.

A avaliação dos recursos necessários para a concretização dos pedidos agora serão analisados, já que terão de vir do próprio governo, o mesmo que anda cogitando o enxugamento da máquina para reduzir os gastos. Esse, no entanto, não seria um problema, já que, para Riva,há a possibilidade de extinguir algumas pastas sem função ou até mesmo fazer a fusão de duas.

Vicente Falcão, titular na Secretaria de Estado e Meio Ambiente – que atualmente reporta o setor de base florestal – explica que a nova secretaria viria a somar ao governo, e caso a opção seja feita pela superintendência, essa seria executada dentro da própria Sema.

“É preciso verificar os entraves ao desenvolvimento do manejo. Já criamos quatro leis complementares que passarão pela Assembléia Legislativa para eliminar algumas burocracias e já devem acelerar o andamento dos projetos”.

A burocracia em questão citada pelo secretário é alusão às reclamações manifestadas pelos grupos, que têm de competir pelo órgão – responsável pela liberação de licenças ambientais junto – no tempo hábil para liberação dos projetos.

“A Sema sem querer tem entravado alguns setores, entre eles o manejo”, ressaltou José Riva.
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