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Almino critica membros do MP que usam instituição como “trampolim”

Éryca Monteiro - De Brasília - Especial para o Olhar Direto

“Temos que atuar de forma a evitar que os membros do Ministério Público o utilizem como trampolim para a carreira política”, essa foi uma das afirmações feitas pelo agora conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, o advogado Almino Afonso, durante sua sabatina no Senado.

Alfinetada ou não quem presidiu a sessão foi justamente o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que é promotor público.

Em uma sessão, que foi marcada por muitas confusão, os 14 membros do CNMP e os 15 membros do Conselho Nacional de Justiça tiveram apenas três minutos para fazer defesa dos seus nomes e os senadores, que deveriam sabatinar os mesmos, não fizeram nenhum questionamento. Alguns senadores, como Artur Virgílio (PSDB-AM), criticaram a sabatina. Virgílio chamou a sessão de “pinga fogo”, mas a tudo Torres respondeu que se devia a sessão do Congresso que estava ocorrendo no mesmo instante e ao fato da própria secretaria da Comissão de Constituição e Justiça ter colocado todos juntos para serem sabatinados.

Com a sua indicação relatada pelo senador, Jaime Campos (DEM), Almino Afonso defendeu ainda que haja mais ética dentro do Ministério Público, no que diz respeito ao bom uso dos recursos públicos e na atuação de seus membros. O advogado mato-grossense assume a vaga no conselho por dois anos, podendo ser reconduzido por mais dois.
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