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Prisões na Cracolândia crescem 1000% após operação da Polícia Militar na área
R7
As prisões realizadas pela Polícia Militar na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, cresceram 1000% com a Operação Centro Legal, realizada dede 3 de janeiro na área. De acordo com o capitão Rogério Aparecido Nogueira, coordenador operacional do 13º Batalhão da PM na capital, a corporação realizou 21 prisões em flagrante na região nos quatro primeiros meses de 2011. No mesmo período de 2012, esse número saltou para 210. A maior parte das detenções é relacionada ao tráfico de drogas.
Ainda de acordo com a PM, o número de foragidos recapturados pela corporação desde o início da operação também aumentou "consideravelmente". Em 2011, foram 13 detenções do tipo. Já neste ano, foram 99. O número de abordagens passou de 2.400 para 36.717.
A operação para retirar usuários de crack e traficantes do centro da cidade não tem data para terminar. Apesar do alto número de prisões, de acordo com dados do capitão, a apreensão de crack na região da Nova Luz foi pequena: pouco mais de 3,5 kg até o momento. O pequeno volume apreendido abriu espaço para uma discussão entre ONGs de apoio a usuários e até o Ministério Público de São Paulo sobre o perfil dos presos na operação. Segundo Nogueira, a intenção da ação é “combater primeiro os microtraficantes”.
— Nós temos serviço de inteligência que trabalha para coibir tanto o microtraficante quando o macro. A operação visa principalmente quebrar a logística do tráfico, mas vamos combater primeiro os microtraficantes. Nós tivemos também grandes apreensões em outras regiões de São Paulo.
Entidades fazem protesto contra Operação
Outro aspecto criticado pelas entidades é o “sumiço” dos usuários do centro. Sem ter local para ficar, não é difícil encontrar os viciados em crack perambulando pelas ruas. Eles continuam formando pequenos grupos e consumindo a droga, especialmente entre a avenida Rio Branco e a alameda Barão de Limeira, até em pontos vizinhos a delegacias. A migração dos usuários também recebeu críticas de policiais, que dizem que os grupos só mudaram de local. O capitão admite a migração.
— A migração realmente ocorre. A partir do momento em que um usuário que está portando o entorpecente é levado [para o distrito], o grupo deixa o local e passa para outro. Dessa maneira, eles vão migrando até achar o local mais adequado onde momentaneamente, enquanto a polícia não está presente, possam fazer uso [da droga]. Infelizmente, a Polícia Militar vai agir desta forma afim que quebrar a logistica do crack.
Operação Centro Legal
De acordo com o último boletim da operação divulgado pelo Governo de São Paulo, o total de prisões realizadas não só pela PM, mas também pela Polícia Civil e Guarda Municipal em toda a região central da capital paulista chega a 401. Também foram recapturados 103 condenados. Além disso, 488 pessoas foram encaminhadas para internações e tratamento de dependência química, outras 4.227 foram encaminhadas para serviços de saúde.
O policiamento na cidade apreendeu cerca de 14,3 mil pedras de crack, 17 kg de cocaína e 43,75 kg de maconha.
Ainda de acordo com a PM, o número de foragidos recapturados pela corporação desde o início da operação também aumentou "consideravelmente". Em 2011, foram 13 detenções do tipo. Já neste ano, foram 99. O número de abordagens passou de 2.400 para 36.717.
A operação para retirar usuários de crack e traficantes do centro da cidade não tem data para terminar. Apesar do alto número de prisões, de acordo com dados do capitão, a apreensão de crack na região da Nova Luz foi pequena: pouco mais de 3,5 kg até o momento. O pequeno volume apreendido abriu espaço para uma discussão entre ONGs de apoio a usuários e até o Ministério Público de São Paulo sobre o perfil dos presos na operação. Segundo Nogueira, a intenção da ação é “combater primeiro os microtraficantes”.
— Nós temos serviço de inteligência que trabalha para coibir tanto o microtraficante quando o macro. A operação visa principalmente quebrar a logística do tráfico, mas vamos combater primeiro os microtraficantes. Nós tivemos também grandes apreensões em outras regiões de São Paulo.
Entidades fazem protesto contra Operação
Outro aspecto criticado pelas entidades é o “sumiço” dos usuários do centro. Sem ter local para ficar, não é difícil encontrar os viciados em crack perambulando pelas ruas. Eles continuam formando pequenos grupos e consumindo a droga, especialmente entre a avenida Rio Branco e a alameda Barão de Limeira, até em pontos vizinhos a delegacias. A migração dos usuários também recebeu críticas de policiais, que dizem que os grupos só mudaram de local. O capitão admite a migração.
— A migração realmente ocorre. A partir do momento em que um usuário que está portando o entorpecente é levado [para o distrito], o grupo deixa o local e passa para outro. Dessa maneira, eles vão migrando até achar o local mais adequado onde momentaneamente, enquanto a polícia não está presente, possam fazer uso [da droga]. Infelizmente, a Polícia Militar vai agir desta forma afim que quebrar a logistica do crack.
Operação Centro Legal
De acordo com o último boletim da operação divulgado pelo Governo de São Paulo, o total de prisões realizadas não só pela PM, mas também pela Polícia Civil e Guarda Municipal em toda a região central da capital paulista chega a 401. Também foram recapturados 103 condenados. Além disso, 488 pessoas foram encaminhadas para internações e tratamento de dependência química, outras 4.227 foram encaminhadas para serviços de saúde.
O policiamento na cidade apreendeu cerca de 14,3 mil pedras de crack, 17 kg de cocaína e 43,75 kg de maconha.