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Notícias / Economia

Sociólogo americano questiona inércia da população em tempos de crise

Deutsche Welle

A passividade da maioria da população frente à crise resulta de um perfil social nascido com a "new economy": falta de identidade e solidariedade, além de amor pelo efêmero e pelo lucro rápido. Essa é a avaliação do sociólogo norte-americano Richard Sennett, professor de Sociologia e História na London School of Economics.

Para os trabalhadores comuns, os últimos 20 anos não foram dos melhores. Mesmo nos momentos mais estáveis, com um mercado acionário em ascensão, a maioria dos trabalhadores quase não teve aumento salarial, enquanto o volume de trabalho crescia continuamente.

Sennett participou de um congresso de comemoração dos 30 anos do diário taz, die tageszeitung, em Berlim. Segundo Sennett, a tendência de aumentar o lucro rápido, em vez de se orientar por uma produção de valores de longo prazo, gerou um déficit social nas empresas.
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