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Presidente aceita saída do Governo e dissolve Parlamento indiano
G1
A presidente da Índia, Pratibha Patil, dissolveu hoje o Parlamento e aceitou a renúncia em plenário do Governo, a partir de agora interino até a formação de um novo, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
O assessor de imprensa da Presidência, Archana Datta, explicou que a aliança mais votada nas eleições - a liderada pelo Partido do Congresso, que obteve 262 dos 543 cadeiras em disputa na Câmara Baixa - deve ir ao Palácio Presidencial "a partir de amanhã" para reivindicar sua maioria.
Segundo Datta, a partir disso Patil "convidará" esses partidos a formar Governo.
Está previsto que hoje a presidente receba o chefe da Comissão Eleitoral, Navin B. Chawla, para que lhe entregue os resultados das eleições, e caso nenhuma aliança se apresente para formar Governo, Patil seria forçada a chamar para consultas as legendas mais votadas.
O vice-secretário de Presidência, Fayiz Ahmad Kidwai, confirmou à Efe que o já primeiro-ministro interino, Manmohan Singh, e seu Gabinete renunciaram hoje e que o convite para formar um novo Governo acontecerá a partir de amanhã.
Singh tinha recebido renúncias de todos seus ministros, após o que as transferiu para presidente.
"É protocolar que o primeiro-ministro do Governo renuncie após os resultados eleitorais", assegurou à agência indiana "Ians" um assessor de Singh.
Na terça-feira, o grupo parlamentar do Partido Congresso deve designar oficialmente Singh como líder, enquanto Sonia Gandhi terá a Presidência do grupo.
O juramento do novo Governo acontecerá em 20 ou 22 de maio, segundo uma fonte do escritório de Singh citada pela agência "Ians", que descartou 21 de maio por coincidir com o aniversário da morte do marido de Sonia, o ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi.