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Dilma reitera crítica aos juros na posse do novo ministro do Trabalho

G1

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta quinta (3) a redução dos juros no Brasil, em discurso durante a cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto.

"Queremos um país com taxas de juros compatíveis com as praticadas no mercado internacional", afirmou. Nesse momento, a presidente foi aplaudida pela audiência, formada em grande parte por políticos.

A fala coincide com a decisão do governo de alterar a regra do rendimento da caderneta de poupança, que deve ser anunciada nesta quinta. Um dos objetivos da mudança é facilitar a queda da taxa de juros.

Dilma ressaltou ainda a importância de nomear para ministro do Trabalho alguém com o sobrenome Brizola. O ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, morto em 2004, é avô do ministro que tomou posse nesta quinta.

A presidente disse que a escolha reforça “o reconhecimento da importância histórica do trabalhismo na formação do nosso país”.

Para Dilma, a forma como o país vem tratando a criação de empregos e as questões trabalhistas tem sido fundamental no combate à crise internacional.

“A partir de 2007, nós, em contraste com o mundo, que perdeu 50 milhões de empregos, nós criamos 90 milhões de empregos com carteira assinada”, declarou.

De acordo com a presidente, o Brasil vai na contramão das potências mundiais, que sofrem com a alta do desemprego, segundo ela, devido a “políticas de austeridade exagerada", pela "redução de direitos" e em razão da "precarização da legislação trabalhista”.

Segundo a presidente, nos últimos 15 meses do seu governo foram gerados 2,4 milhões de empregos formais.

Dilma agradeceu ainda ao ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que, na avaliação dela, desempenhou "inequívoco" papel na luta pelos interesses do trabalhadores.
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