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Notícias / Copa 2014

Parreira participa de bate papo e fala sobre futebol e Mundial no Amazonas

G1

O ex-técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, tetracampeão do mundo em 1994 nos Estados Unidos, esteve em Manaus na noite desta quinta-feira durante a 1ª Bienal do Livro Amazonas, realizada no Studio 5, na Zona Sul de Manaus. Ele concedeu entrevista coletiva e participou de um bate papo descontraído com jornalistas, escritores, estudantes e amantes da leitura, e falou sobre futebol e Copa do Mundo.

No encontro intermediado pelo jornalista Eduardo Monteiro de Paula, no espaço Território Livre, área aberta ao público para interação com os convidados do evento, o ex-treinador canarinho falou sobre seus futuros planos, conquistas, Seleção Brasileira e o legado que a Copa do Mundo pode deixar para o país do futebol.

Questionado sobre a expectativa e polêmica da construção da Arena da Amazônia (estádio que sediará quatro jogos da Copa 2014 em Manaus), no valor R$ 529 milhões, Parreira apontou alternativas para que não se tornar um 'elefante branco' e ainda citou sobre o legado que o Mundial pode deixar para o Amazonas.

- A construção não deve se tornar um elefante branco. A cidade precisa de um estádio, o importante é encontrar alternativas iguais ao estádio Soccer City (África do Sul), onde lá de dois em dois meses existem programações culturais para o local ser bem aproveitado. Uma Copa não é resumida só no estádio e sim nas obras que ficam depois dos jogos - explicou Carlos Alberto.

Parreira explicou sobre seus projetos, sua carreira como treinador, atual situação do futebol brasileiro e respondeu sobre alternativas de como os clubes possam agregar valores junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para fortalecer o futebol na Região.

- A CBF não tem obrigação com clube nenhum. O futebol da Região Norte já teve grande destaque no cenário nacional. Acho que falta apenas um canal de comunicação como o Polo Industrial e isso pode fortalecer o futebol para crescer novamente - sugeriu Parreira.

Durante o encontro, os participantes fizeram perguntas ao treinador. Uma delas foi relacionada sobre sua preferência para o nome da bola da Copa e da sugestão do amazonense Beto Mafra, pelo nome 'Caramuri', do fruto amazônico que aparece de quatro em quatro anos.

- Meu nome favorito é samba. Se não ganhar sou simpático por Caramuri porque é como a Jabulani e soa bem - declarou Parreira.
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